quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Radialista Ferreira Filho


Post compartilhado do Facebook/Douglas Magalhães, de 19 de novembro de 2024

A Rádio Rio FM 102,3 fez uma escolha acertadíssima ao contratar o radialista Ferreira Filho para comandar o horário das 12h às 14h. Com sua vasta experiência e habilidade única de conduzir entrevistas, Ferreira Filho se destaca como um jornalista eclético, capaz de abordar os mais diversos temas com profundidade e clareza. Seu talento para montar pautas envolventes e seu carisma com os ouvintes transformaram o programa em um verdadeiro sucesso de audiência.

É impressionante como, em cada programa, Ferreira Filho consegue equilibrar informação de qualidade com uma abordagem dinâmica, mantendo o ouvinte sempre atento e bem-informado. A Rio FM agora conta com um horário repleto de conteúdo relevante, trazendo para o público o maior volume de informação no rádio, com a credibilidade e o estilo único do radialista. A aquisição de Ferreira Filho é, sem dúvida, uma grande vitória para a rádio e para todos que buscam um rádio de alto nível, com entrevistas inteligentes e uma programação que, de fato, faz a diferença.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Douglas Magalhães

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

A voz de Itabaiana: Um marco na comunicação e cultura local

Publicação compartilhada do site ITNET, de 18 de novembro de 2024

A voz de Itabaiana: Um marco na comunicação e cultura local

Por Jornalismo Itnet

A voz de Itabaiana: Um marco na comunicação e cultura local

Zé Queiroz não foi apenas um nome de destaque no esporte e na política, mas também um visionário que transformou a comunicação e o entretenimento em Itabaiana e em Sergipe. Em 13 de junho de 1978, fundou a Rádio Princesa da Serra, a segunda emissora do interior sergipano, marcando um divisor de águas para a cidade. A rádio deu voz a Itabaiana, levando suas histórias, valores e cultura para além das montanhas, em um tempo em que apenas a capital tinha espaço para se expressar.

A Rádio Princesa da Serra foi um marco para a comunicação regional, estabelecendo uma nova narrativa para o interior. Sob a liderança de Zé Queiroz, a emissora tornou-se um canal indispensável para a informação, a música e a valorização da identidade itabaianense. Ele acreditava no poder da comunicação como ferramenta de transformação, unindo a comunidade em torno de suas raízes e perspectivas de futuro.

Além da rádio, Zé Queiroz também deixou sua marca no setor cinematográfico, sendo empresário de importantes cinemas que movimentaram o entretenimento em Sergipe. Cine Plaza, Cine Rio Branco, Cine Palace e, em Itabaiana, os inesquecíveis Cine Santo Antônio e Cine Popular, foram espaços que marcaram época, oferecendo cultura e lazer para várias gerações. Sua visão empreendedora fez desses locais verdadeiros templos culturais, onde a população encontrava momentos de diversão e encantamento.

A contribuição de Zé Queiroz para a comunicação e a cultura de Itabaiana é inestimável. Ele não apenas deu voz à cidade, mas criou um legado que ecoará por décadas. Seu pioneirismo e amor pela terra natal consolidaram sua imagem como um dos maiores ícones da história itabaianense, sempre lembrado por sua dedicação em elevar a cultura e a identidade do povo serrano.

Texto e imagem reproduzidos do site: itnet.com.br

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Tá chegando mais uma afiliada da Rede Metropolitana!

Publicação compartilhada do site METROPOLITANA FM, de 8 de outubro de 2024 

Metropolitana FM confirma sua primeira afiliada em capital estadual; Aracaju (SE) recebe a rede

Por: Alefy Soares 

A Rede Metropolitana FM Brasil, marca de formato jovem/hits liderada pela Metropolitana FM 98.5 de São Paulo, chegará a mais um importante mercado ainda em 2024. Trata-se da futura Metropolitana FM 90.5 de Aracaju, capital de Sergipe. A novidade possui vários pontos de destaque: a afiliada será a quarta inauguração da marca em 2024, será a primeira em uma capital estadual e marca a entrada da Metropolitana FM na Região Nordeste do país.

De acordo com a própria rede, a expectativa em 90.5 FM para a chegada da Metropolitana FM em Aracaju será iniciada no dia 15 de novembro. E a estreia definitiva no Sergipe será no dia 2 de dezembro, às 12h00, no Flagrante Metropolitana. Antes, a FM entra com grade musical já no formato da nova rede a partir do dia 2 de novembro, também às 12h00.

Aracaju será a primeira afiliada em capital e na região Nordeste do país, sendo também, depois de São Paulo, a praça mais populosa a integrar a marca. Vale lembrar que a Metropolitana FM Brasil já está presente na Região Sul e tem origem na Região Sudeste.

“A chegada da Metropolitana ao Nordeste fortalece a certeza de que a programação e o projeto da Rede Metropolitana abraçam todos os públicos e regiões. O Nordeste é vibrante e dinâmico, assim como a Metropolitana. Essa parceria representa não só o crescimento da rede, mas também a oportunidade de levarmos uma programação de qualidade e formatos inovadores ao público sergipano. Estamos entusiasmados com o crescimento da rede e com as novas oportunidades que a Metropolitana Aracaju trará para o mercado local e nacional”, afirma Laianne Carneiro, diretora da rede Metropolitana FM Brasil.

A 90.5 FM é uma estação controlada pelo Sistema Atalaia de Comunicação, que atualmente mantém a Transamérica na frequência. Ela é originada da antiga Rádio Atalaia AM 770, que, em 2017, migrou para o FM, sendo uma das estações de maior alcance regional no território sergipano. De 2017 a 2020, operou como afiliada da Rede CBN, e desde então tem seguido como afiliada da Transamérica. O Sistema Atalaia também opera a Novabrasil FM 93.5 de Aracaju.

“A expansão para Aracaju reforça o compromisso da Rede Metropolitana em desenvolver parcerias sólidas com radiodifusores que compartilham nossos valores de inovação e qualidade. O Grupo Atalaia de Comunicação tem esse mesmo zelo e compromisso.”, completa Laianne.

Texto e imagem reproduzidos do site: metropolitanafm com br

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Prefeitura retoma Rádio Corredor PMA...

 Foto: Marcelle Cristinne/PMA

Secretário municipal de Comunicação, Elton Coelho 
 Foto: Sergio Silva/PMA

Diretora de Comunicação da Secom, Mayra Araújo

Publicação compartilhada do site Agência Aracaju de Notícias, de 30 de outubro de 2024

Após período eleitoral, Prefeitura retoma Rádio Corredor PMA e podcast A Cidade em Ação

Após um breve hiato devido às restrições do período eleitoral, a Secretaria da Comunicação Social (Secom) da Prefeitura de Aracaju  retoma dois de seus principais canais de comunicação: a Rádio Corredor PMA e o podcast 'A Cidade em Ação', os quais emergem como exemplos de investimentos na comunicação digital para fortalecer o relacionamento institucional do município com servidores e a comunidade aracajuana.

A partir da próxima sexta-feira, 1º de novembro, o podcast volta ao ar com informações atualizadas e relevantes sobre as ações da administração municipal. Já a Rádio Corredor PMA retomará suas transmissões ao vivo na segunda-feira, 4 de novembro, oferecendo programação dedicada especialmente aos servidores, mas disponível para toda a população.

De acordo com o secretário da Comunicação Social de Aracaju, Elton Coelho, a Rádio Corredor e o podcast são mais que simples canais de informação. “São pontes que conectam a Prefeitura de Aracaju aos nossos servidores e à população. A Rádio Corredor foi criada para ser esse espaço leve e dinâmico onde os servidores podem se sentir parte ativa do processo, participando, se informando e interagindo de forma direta. Já o podcast permite que as pessoas acompanhem as novidades e ações da Prefeitura a qualquer momento e em qualquer lugar, fortalecendo nosso compromisso de comunicação aberta e acessível. Estamos sempre pensando em maneiras de inovar e tornar esses espaços mais próximos e relevantes para todos", afirma.

Criada em 2021, a Rádio Corredor se consolidou como uma importante ferramenta de comunicação entre a Prefeitura de Aracaju e seus servidores. Com programação ao vivo de segunda a sexta-feira, das 10h às 11h, e reprise às 16h, a rádio oferece uma combinação de informações, música e entretenimento. Além de acessar no sistema interno dos computadores da Prefeitura, os ouvintes podem sintonizar pelo aplicativo Rádios Net, basta procurar por "Rádio Corredor PMA".

A diretora de Comunicação da Secom, Mayra Araújo, destaca a importância desses canais que dialogam com as novas tecnologias. “A Rádio Corredor e o podcast foram inseridos como materiais de comunicação da prefeitura, e isso tem aproximado cada vez mais a comunicação dos servidores. Na Rádio Corredor, as pessoas podem ligar para pedir músicas, mandar recados, participar de sorteios e de datas comemorativas. O programa é bem leve e inclui um número de WhatsApp específico, onde os servidores podem interagir diretamente”, explica Mayra, se referindo ao número (79) 98107-1106, criado para estimular ainda mais a interação entre os ouvintes e a equipe da rádio.

A Rádio Corredor possui um público-alvo de cerca de 12 mil servidores ativos da administração municipal, além dos cidadãos que acompanham a programação pela internet. A proposta é promover um canal dinâmico e inclusivo, que une informação e descontração. As locutoras Adriana Batista, mais conhecida como Adriana Amada, e Daniele Ferreira conduzem a transmissão ao vivo.

Podcast

Criado em 2019, o Podcast 'A Cidade em Ação' tem como objetivo manter a população informada sobre ações e serviços municipais. Com episódios que tratam de temas factuais e atuais da administração, o podcast é um canal que permite acesso fácil e em qualquer horário. Disponível em plataformas como Spotify, Soundcloud e Google Podcast, além do site da Prefeitura, o podcast tem atraído uma audiência crescente desde seu lançamento.

O secretário de Comunicação, Elton Coelho, enxerga o podcast como essencial para fortalecer a relação da prefeitura com a comunidade, principalmente por dar transparência às suas ações. "Hoje, a comunicação vai muito além de repassar informações, ela precisa criar um diálogo. O cidadão busca um canal onde possa se sentir próximo e informado, e o podcast é uma ferramenta essencial para isso. Ele permite que cada pessoa acompanhe as ações e projetos da Prefeitura de Aracaju conforme sua rotina, aprofundando esse vínculo com a população e tornando a gestão mais acessível e participativa", explica Coelho.

Segundo Mayra Araújo, o retorno do podcast vem com a proposta de trazer inovações e uma comunicação ainda mais próxima dos cidadãos. “Enquanto o podcast esteve fora do ar, cerca de três meses, pensamos em reformular algumas coisas. Estamos animadas em retornar e a cada ano a gestão se adapta a novos formatos de comunicação”, revela Mayra, acrescentando que o podcast é transmitido também na Rádio Corredor, ampliando ainda mais o acesso ao conteúdo produzido pela Secom.

Acesso

Para acompanhar a programação, os ouvintes podem acessar o podcast e a Rádio pelo site da Prefeitura (www.aracaju.se.gov.br) e pelas redes sociais da administração. Além disso, o podcast está disponível em diversas plataformas de streaming de áudio, permitindo que a população se mantenha informada sobre as ações da prefeitura de maneira prática e acessível.

Ouça agora o podcast

- Soundcloud

- Spotify

- Google Podcast

Ouça agora a PMA Rádio Corredor pelo aplicativo

- Multiplataforma

Texto e imagens reproduzidos do site: www aracaju se gov br/noticias

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Metropolitana FM confirma sua primeira afiliada em Aracaju-SE.


Publicado originalmente no site TUDO RÁDIO, de 8 de outubro de 2024 

Metropolitana FM confirma sua primeira afiliada em capital estadual; Aracaju (SE) recebe a rede

Aracaju - Rede vai operar em 90.5 FM; novidade também marca a estreia da Metropolitana FM na Região Nordeste do país

A Rede Metropolitana FM Brasil, marca de formato jovem/hits liderada pela Metropolitana FM 98.5 de São Paulo, chegará a mais um importante mercado ainda em 2024. Trata-se da futura Metropolitana FM 90.5 de Aracaju, capital de Sergipe. A novidade possui vários pontos de destaque: a afiliada será a quarta inauguração da marca em 2024, será a primeira em uma capital estadual e marca a entrada da Metropolitana FM na Região Nordeste do país.

Texto reproduzido do site: tudoradio com

Metropolitana FM confirma afiliada em Aracaju-SE

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Luiz Carlos Focca: A nova voz do jornalismo político Sergipano

Artigo compartilhado do site IMPRENSA 24H, de 27 de outubro de 2023

Luiz Carlos Focca: A nova voz do jornalismo político Sergipano

Por Redação Imprensa 24h

O jornalismo político em Sergipe tem uma longa tradição de profissionais respeitados que deixaram sua marca nas redações e nas ondas da rádio. Nomes como Diógenes Brayner e Ivan Valença são lembrados como verdadeiros ícones desse campo, que sempre tiveram a habilidade de trazer informações políticas de forma precisa e imparcial. No entanto, como em todas as áreas, a renovação é fundamental para manter a vitalidade e a relevância do jornalismo. E, recentemente, um novo talento emergiu nas ondas da rádio sergipano, chamando a atenção de todos com seu comprometimento e carisma. Estamos falando de Luiz Carlos Focca.

Luiz Carlos Focca é um jovem sertanejo de Nossa Senhora da Glória, cujo amor pela rádio e pela política o impulsionou a buscar seu espaço em um meio onde grandes nomes foram marcados por décadas. Sua trajetória é marcada pela determinação e pelo respeito, e em um período surpreendentemente curto, ele se tornou uma das maiores audiências do rádio sergipano, ocupando um espaço outrora dominado por veteranos.

Com humildade e sem qualquer traço de arrogância ou prepotência, Focca conquistou a confiança e a admiração de sua audiência. Seu programa na Transamérica se tornou líder absoluto no horário das manhãs, consolidando sua posição como um comunicador político de destaque no estado de Sergipe.

O sucesso de Luiz Carlos Focca não se deve apenas à sua paixão pela rádio e pela política, mas também à sua capacidade de transmitir informações políticas de forma acessível e envolvente. Sua abordagem é equilibrada e imparcial, o que o torna uma fonte confiável de notícias e análises políticas em um momento em que a sociedade busca informações claras e objetivas.

Hoje, Luiz Carlos Focca é uma referência no jornalismo político sergipano, e sua ascensão meteórica é um exemplo inspirador de como a paixão, a humildade e o comprometimento podem abrir caminhos e oxigenar as redações, mantendo o jornalismo político relevante e impactante em Sergipe. Sua história é um lembrete de que, apesar da tradição, sempre há espaço para novos talentos investindo em contribuir com a comunicação de qualidade e a informação precisa.

Texo e imagem reproduzidos do site: imprensa24h com br

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Roquette-Pinto, 140 anos: legado p/radiodifusão pública...

Crédito da foto: Roquette Pinto em foto da Agência Brasil

Publicação compartilhada do site JORNAL DO BRASIL, de 25 de setembro de 2024 

Roquette-Pinto, 140 anos: legado para radiodifusão pública segue vivo

Por Caderno B

Douglas Corrêa - Fundador da primeira emissora radiofônica no Brasil -  a Sociedade do Rio de Janeiro –, precursora da atual Rádio MEC, Edgard Roquette-Pinto nascia há 140 anos, no Rio de Janeiro. Médico legista, professor, antropólogo, etnólogo e ensaísta, ele morreu em 18 de outubro de 1954, aos 69 anos, após uma parada cardíaca.

Em 1922, ano em que foi comemorado o 1º Centenário da Independência do Brasil, ocorreu no Rio de Janeiro, então capital federal, uma grande feira internacional sobre radiodifusão.

Na ocasião, Roquette-Pinto comemorou a tecnologia afirmando que aquela era "uma máquina importante para educar o povo".

Para a jornalista e radialista da EBC Mara Régia, Roquette foi um sonhador que nos idos de 1923 idealizou o rádio como a escola dos que não tinham acesso a ela.

"Seu desejo e sua persistência em permitir o acesso de toda a população brasileira a uma forma de educação acessível se traduzem hoje na missão das rádios públicas desse nosso país, unidas cada vez mais por uma comunicação democrática e plural como é o caso das emissoras de rádio da nossa EBC", destaca Mara, apresentadora dos programas Viva Maria e Natureza Viva.

Projetos

Em 20 de abril de 1923, Roquette fundou a primeira emissora oficial do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Os equipamentos foram comprados pela Academia Brasileira de CIências. O projeto era levar informação educativa, cultural e científica à população.

Em 1952, com a finalidade de ampliar o número de emissoras na capital federal - as TVs Tupi de São Paulo e do Rio já estavam em funcionamento -, Getúlio Vargas concedeu a Roquette-Pinto um canal de televisão.

Porém, a TV Educativa de Roquette-Pinto nunca saiu do papel. Edgard Roquette-Pinto morreria amargurado dois meses após o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.

Legado

Três anos depois de fundar a Rádio Sociedade, Roquette-Pinto lançou a revista Eléctron, dedicada à recém-surgida tecnologia do rádio com diagramas de receptores da época. Foi a primeira revista desse segmento no Brasil. Em 1936, ele doou a emissora ao governo brasileiro, especificamente ao Ministério da Educação, transformada então na Rádio MEC.

Roquette-Pinto também foi radioamador e participou de várias associações da categoria, como a Liga dos Amadores Brasileiros de Rádio Emissão (Labre).

Na Academia Brasileira de Letras (ABL), Roquette-Pinto foi o terceiro ocupante da Cadeira 17, eleito em 20 de outubro de 1927, na sucessão de Osório Duque-Estrada.

Ele também é homenageado pela Academia Brasileira de Médicos Escritores como patrono da Cadeira 33, cujo fundador é o médico paulista Helio Begliomini.

Pesquisadores apontam o envolvimento de Roquette com o movimento eugenista, mas ponderam que ele defendia a inclusão negros e mestiços do processo de "aperfeiçoamento" da nação brasileira.

Censura

Em 1936, os aparelhos de rádio já podiam ser comprados em lojas  do ramo. Nesse mesmo ano, a Sociedade Rádio do Rio de Janeiro foi doada ao Ministério da Educação e Saúde, que tinha como titular Gustavo Capanema.

Ele comunicou a Roquette-Pinto que a rádio seria incorporada ao Departamento de Propaganda e Difusão Cultural (mais tarde, em 1939, desse departamento surgiria o DIP), órgão responsável pela censura durante parte do governo de Getúlio Vargas.

Em resposta, Roquette-Pinto insistiu que emissora fosse incorporada ao Ministério da Educação e Saúde, a fim de preservar a função educativa e ganhou a disputa. A Rádio Sociedade passou a se chamar Rádio Ministério da Educação ou, como é hoje conhecida, Rádio MEC, mantendo, até hoje, o ideário educativo.

A Rádio MEC é reconhecida pelo público por sua programação dedicada à música clássica e programas culturais. A emissora dedica 80% de sua programação à música de concerto e leva ao ar compositores brasileiros e internacionais de todos os tempos. Desde 2007, ela é gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em 5 de julho de 2022, ela foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial do Rio de Janeiro.

"Toda essa história é marcada por grandes coberturas, valorização da cultura e da educação e programação musical que privilegia a cena brasileira", destaca o gerente executivo das Rádios EBC, Thiago Regotto.

Análise

O professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) Fernando Oliveira Paulino, que também é presidente da Associação Latino-americana de Pesquisadores da Comunicação Pública (Alaic), disse que ainda hoje, passados mais de 100 anos, o rádio que teve Roquette-Pinto como pioneiro continua sendo grande mecanismo de comunicação, de acesso à tecnologia, de formação do conhecimento.

"Ao contrário do que muitos pensam, o rádio continua bastante vivo e seguirá certamente usando outras plataformas. Começou com AM, depois FM, depois surgiu o rádio digital. Hoje em dia, a internet, alcançando grande público, setores diferenciados, atuando em situações de necessidade, como o que ocorreu recentemente no Rio Grande do Sul, e agora com a seca e as queimadas, demonstra a importância do rádio como mecanismo do processo de informação", afirmou.

Paulino citou também algumas especificidades na programação de cada emissora. No caso da Rádio MEC, segundo ele, há um ativo bastante significativo em relação ao acesso à cultura, à programação musical. Ele lembrou também a força da Nacional do Rio de Janeiro, emissora, fundada em setembro de 1936, que deixou um legado em relação aos noticiosos, à música popular brasileira e a tantas pessoas que passaram pela maior emissora da América Latina.

O pesquisador destacou os programadores e intérpretes, nas ondas da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que compõem ainda a comunicação pública e fazem parte desse patrimônio nacional. "Acho que é essencial valorizar as pessoas que já passaram, que passam e que passarão pelos corredores históricos dessas emissoras que alcançam não só o Rio de Janeiro, mas especialmente pela internet o mundo inteiro". (com Agência Brasil)

Texto e imagem reproduzidos do site: www jb com br

domingo, 29 de setembro de 2024

Radialista João Paulo Farias morre aos 60 anos, em Aracaju

Publicação compartilhada do site A8SE, de 26 de setembro de 2024

Radialista João Paulo Farias morre aos 60 anos, em Aracaju

Ele estava internado em hospital da capital

Por Por Redação Portal A8SE

Morreu, na noite desta quarta-feira (25), aos 60 anos, o radialista João Paulo Farias Santos.

Familiares e amigos próximos do radialista informaram que ele havia sido internado em um hospital de Aracaju na última segunda-feira (23) e sofreu uma parada cardíaca, após complicações por diabetes.

João Paulo trabalhou por cerca de 35 anos na TV Aperipê como cinegrafista de estúdio e estava aposentado há poucos meses. Ele deixa cinco filhos.

O corpo foi velado no Bairro Getúlio Vargas e o sepultamento aconteceu na manhã de desta quinta-feira (26), na capital.

Texto e imagem reproduzidos do site: a8se com

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Dia do Rádio: a importância no processo eleitoral


Publicação originária do site TRE, de 25 de setembro de 2023  

Dia do Rádio: a importância no processo eleitoral

Durante o período eleitoral, o rádio desempenha um papel fundamental na transmissão da propaganda gratuita e das orientações da Justiça Eleitoral

Neste dia 25 é comemorado o Dia do Rádio e da Radiodifusão, uma data que homenageia o legado de Edgar Roquette-Pinto, pioneiro da transmissão radiofônica no Brasil. A data foi instituída em 1966, durante o IV Congresso Brasileiro de Radiodifusão, promovido pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).

Nas vilas e nos distritos afastados dos centros das pequenas cidades, em regra, o rádio é a única ou a principal fonte de informações acerca das eleições, tendo em vista que o acesso à internet e à televisão é limitado.

Desde sua invenção, o rádio caracteriza-se como veículo de grande alcance, interatividade e influência, desempenhando um papel fundamental no lazer, na informação e na formação de opinião das pessoas.

A importância do rádio nas eleições

No cenário eleitoral, o rádio sempre se destacou como uma ferramenta essencial, desempenhando várias funções, principalmente a transmissão da propaganda eleitoral e partidária gratuita.

O rádio também promove debates políticos que permitem que as eleitoras e os eleitores conheçam melhor as candidatas e os candidatos, oportunizando a discussão sobre questões importantes.

Nesse contexto, o rádio continua a ser uma força vital na promoção da democracia, na educação política e na formação de uma sociedade bem-informada.

Texto: Assistência de Jornalismo

Foto: iStock

Tratamento de imagem: Assistência de Comunicação Visual

Por: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: www tre-pr jus br

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Dos Arquivos de Alexandre dos Santos

Na Rádio CBN (Aracaju) com Adel Ribeiro, Sérgio Dória e Jamile Pavlova.

Foto e legenda compartilhada de perfil no Facebook/José Alexandre Dos Santos, de 23 de abril de 2018.

Dos Arquivos de Alexandre dos Santos

O professor em 74, no Batistão

Foto e legenda compartilhada de perfil no Facebook/José Alexandre Dos Santos, de 3 de julho de 2019.

Dos Arquivos de Alexandre dos Santos


 Com Alceu Monteiro, amigo e ex-companheiro da crônica esportiva.

— com José Alexandre Dos Santos.

Foto e legenda compartilhada de perfil no Facebook/José Alexandre Dos Santos, de 15 de setembro de 2024.

Dos Arquivos de Alexandre dos Santos

Alexandre Santos com José Apóstolo e Walter Teles, companheiros da Rádio Cultura, nos anos setenta.

Foto e legenda compartilhada de perfil no Facebook/José Alexandre Dos Santos, de 17 de setembro de 2024.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

'O Rádio Está Longe de Morrer!', por Murillo Ronalldo

Post compartilhado do Facebook/Murillo Ronalldo, de 11 de julho de 2024

O Rádio Está Longe de Morrer! 
Por Murillo Ronalldo

I - O rádio está longe de morrer: Apesar das previsões de que o rádio seria ultrapassado pelas novas tecnologias, ele se mantém resiliente e continua a se reinventar. Sua capacidade de alcançar audiências de forma imediata e pessoal o torna uma mídia essencial, especialmente em momentos críticos.

II - O alcance regional do rádio é imbatível: Diferente das mídias digitais, o rádio possui uma forte conexão com as comunidades locais. Isso lhe confere um envolvimento e relevância inigualáveis para os ouvintes de determinada região.

III - O rádio constrói proximidade com o ouvinte: A natureza intimista do rádio, com sua comunicação direta e personalizada, permite que os apresentadores estabeleçam uma conexão emocional genuína com a audiência. Isso gera fidelidade e engajamento.

IV - O rádio complementa muito bem as redes sociais: Longe de ser uma mídia obsoleta, o rádio se integra perfeitamente aos ecossistemas digitais, potencializando sua capacidade de interação e de gerar conteúdo relevante para os ouvintes.

V - O custo x benefício do rádio é excelente: Considerando sua ampla cobertura, o rádio representa uma excelente oportunidade de investimento publicitário, com retorno satisfatório em relação aos custos envolvidos. É uma mídia versátil e de grande alcance.

Em suma, o rádio mantem-se como uma mídia robusta e adaptável, complementando de forma eficaz o universo digital. Sua capilaridade, proximidade com o público e excelente relação custo-benefício o tornam uma alternativa estratégica no cenário de comunicação atual.

Texto e imagem reproduzidos do Facbebook/Murillo Ronalldo

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Imagem de estúdio de uma rádio nos anos 80

Imagem de estúdio de uma rádio nos anos 80.
Ambiente genuíno - Locutor: Celso Luiz - RS
Post compartilhada do Facebook/Active - Escola de Locução

domingo, 7 de julho de 2024

(...) Lembrança da Cultural Amplitude Modulada de Irandi Santos

Legenda da foto: Radialista Irandi Santos faleceu em 11 de fevereiro de 2017 

Publicação compatilhada do site SÓ SERGIPE, de 29 de junho de 2024

Um Sauvignon Blanc Ao Cair da Tarde – Nostálgica lembrança da Cultural Amplitude Modulada de Irandi Santos

Por Léo Mittaraquis (*)

“Vou pedir ao Dr. Aquiles que me faça uma transfusão, e depois me ceda um de seus fáceis navios. Partirei. Com sangue emprestado, e com um dos barcos da esquadra do doutor, eu partirei; e assim irei morrendo um pouco em Paris, um pouco mais em Viena, até o último dia, que imagino ao entardecer, entre as penedias de um Adriático de sonho.”

Gustavo Corção

Cresci ouvindo boa música. A erudita e a popular. Comum, em casa, casa de gente pobre materialmente, abastada em termos de Ciências do Espírito, de Humanidades; ouvi, desde os primeiríssimos anos, de Mozart a Beethoven, de Nelson Gonçalves a Altemar Dutra, Cartola, Ângela Maria, Dalva de Oliveira, Moacir Franco, Pixinguinha e, com as devidas recusas paulvaleryanas, os tropicalistas. A lista é um pouco mais longa. Mas para não incorrer em delongas, creio que o dito, neste introito, basta.

Rio de Janeiro, cidade natal. Depois Vitória da Conquista e Itabuna (intelectual e esteticamente inesquecíveis) e, por fim, em sergipanas terras Del Rey.

Tive a santificada sorte de ainda sorver os derradeiros laivos da estertoranda, no dizer do bibliófilo Roberto Oliveira, atmosfera vienense de Aracaju. Inclusas música e literatura.

Criança, ainda, amava ouvir boas rádio emissoras, com ênfase nas respectivas programações musicais.

Aqui, em algum momento, chegou-me aos ouvidos a programação da Rádio Cultura. Fiquei em êxtase.

Em tempo: segundo o site oficial da emissora, a Rádio Cultura foi fundada em 21 de novembro de 1959 por Dom José Vicente Távora, então Bispo de Aracaju. A Rádio Cultura de Sergipe tinha como objetivo colaborar o projeto de educação popular do Movimento de Educação de Base, que levava a educação aos camponeses por meio de professores. A Cultura leva ao ouvinte uma programação de qualidade na qual consta educação, cultura, informação, cidadania, entretenimento e evangelização.

E o que o carioca, tímido, esquisito e feíssimo garoto, deslocado, a suportar zombarias quando sentado na calçada, naquela rua Porto da Folha, escuta, certo dia, num frio, quase outonal, cair de tarde? A maviosa voz de um locutor: Irandi Santos. Seu programa: “Ao Cair da Tarde – A música do Nosso Cancioneiro Popular”. Um aperto no coração, uma tristeza boa… A locução e programação deixavam minha alma tomada de melancolia. Sempre tive a impressão de que aquele locutor era tão solitário quanto eu.

O programa tocava o que eu aprendera a ouvir. O que ouvira não só nas vozes intérpretes (por vezes pela voz do próprio compositor) mas, também, pelas vozes afinadas dos meus pais. O Seu Léo Mittaraquis e sua vibrante, profunda e arrebatadora voz de barítono. Um grego autêntico a cantar com graves bem definidos. E Dona Vilma, sergipana que foi buscar no Rio de Janeiro seu príncipe encantado, me embalava com qualificada voz em mezzosoprano. Expressividade sonora do amor materno, da resignação diante das dores do mundo, da alegria em, ao mesmo tempo, não se contentar com a mediocridade. A sempre me recordar: “não se contente com o pior, ainda que seja, por força das circunstâncias, obrigado a se contentar com pouco. Decididamente, não são a mesma coisa”.

E, soubrette, seguia a cantar algo interpretado por Dircinha Batista ou o trecho de uma ária.

Aparentemente divaguei. Contudo, não. O que fiz? Apresentei histórico e certificação de parte da minha trajetória de vida. Assim o solidário leitor compreenderá as razões tão somente conhecidas pelo coração, as quais me fizeram um fã do programa do extraordinário locutor Irandi Santos.

Soube, desde o início, que com ninguém mais, exceto meus pais, eu poderia compartilhar esse amor, esse enlevo.

Os anos se passaram. O programa chegou ao fim. Minha vida, de musical melancolia, continuou. Flagrei-me, em momentos tão particulares, a relembrar da doce voz de Irandi, da programação, do menino ouvinte que preferia ficar sozinho, sempre mal adaptado ao entorno. Sempre alvo de chacotas, a ser, como diria o jornalista e cinéfilo Ivan Valença, “um poço de complexos”.

Quanto aos complexos (perdão pela subsequente citação confessional/incidental), estes não duraram mais tempo. Entre os quinze e dezesseis anos, numa promoção de livros, quase que mergulhado na grande caixa de madeira na qual entulhavam-se títulos, vieram à minha mão dois autores: Nietzsche, com “Crepúsculo dos Ídolos”; Schopenhauer, com “O Mundo Como Vontade e Representação”. Li aos dois com sofreguidão. Nunca mais seria o mesmo. Adiantei-me no status de ‘Übermensch’. Nunca mais pena de mim, ainda que continuasse a cultivar a piedade pelos outros. Além disso, aprendi a ministrar, como observava o anarquista português Roberto das Neves, a revolta, a hostilidade, a vingança, a frieza e a distância, quando necessários.

Nas entrelinhas da existência reformulada permanecia, como um relicário, a lembrança terna do locutor e do programa.

E foi num desses crepúsculos da vida, os quais foram denominados “frestas entre mundos” por Dom Juan Matos, feiticeiro yaqui, mentor de Castañeda, que decidi celebrar as tardes musicais irandianas: sentado nas pedras negras, em duro contraste com a fluida e esbranquiçada espuma das ondas, num anônimo local, abri e bebi o excelente Château Pilet Blanc.

Santé!

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Léo Mittaraquis é graduado em Filosofia, crítico literário, mestre em Educação. Mantém o Projeto "Se Comes, Tu Bebes". Instagram: @leo.mittaraquis.

Texto reproduzido do site: www sosergipe com br

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Barroso Guimarães, na antigarádio Jornal de Sergipe, 540 AM

Imagem compartilha de post do perfil do Facebook/Barroso Guimarães, em 4 de junho de 2024

Barroso Guimarães, no estúdio da antiga Rádio Jornal de Sergipe AM, na apresentação do Programa "A Voz da Fetase", em segundo plano, vemos Wilson Tavares.

Foto e informação de texto, reproduzidos de posts do perfil no Facebook/Barroso Guimarães.

domingo, 2 de junho de 2024

O RÁDIO MORREU > Morreu para quem? Para você?

Post compartilhado da fanpage Facebook/Active - Escola de Locução

O RÁDIO MORREU 

Aqueles que falam que o rádio morreu, podem estar tendo uma visão distorcida sobre o rádio nos anos 20 desse século. 

Morreu para quem? Para você?

Basta seguir qualquer rádio no Instagram, no Facebook, no Tik Tok, ou ouvir a rádio nas 24 horas do dia, para perceber que continua vivo, e muito vivo. 

No ar, aqueles programas deliciosos dos anos 70, 80 estão de volta, nas redes sociais os locutores aparecem, se desdobram, criam, brincam, falam de música. Nos podcast há uma efervescência de assuntos, de criação, de animação, de proximidade com a comunidade. 

Existem os eventos, os points, as feiras, as inaugurações, as brincadeiras externas, e tudo isso, feito em conjunto e para a população. 

Morreu? Morreu mesmo, ou o rádio se reinventou e não é mais o que era há 30 anos atrás? 

Essa caixinha mágica é fabulosa, é uma Fênix, consegue sempre se refazer, moldar e ficar ainda mais grandioso. 

O rádio não é como era antes, isso é óbvio, mas, as grandes rádios, as boas emissoras, os novos bons locutores estão aí, o rádio está aí, só não percebe quem não quer. 

Viva o novo rádio, sinta novamente a emoção dos anos 70, 80 e aproveite essa magia.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Active - Escola de Locução.