Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 22 de agosto de 2025
Antônio Teles: “A Voz de Ouro de Sergipe”
Por Amâncio Cardoso *
Para Henrique Teles, filho de Antônio.
A denominada “Era do Rádio”, entre mais ou menos 1930 e 1960, nos legou cantores e músicos de valor inconteste. Eles formaram e influenciaram artistas posteriores dos mais variados gêneros da música popular. Dentre alguns cantores que marcaram essa época, temos: Carmen Miranda (1909-1955), Dalva de Oliveira (1917-1972), Carmélia Alves (1923-2012), Eliseth Cardoso (1920-1990), Ângela Maria (1929-2018), Emilinha Borba (1923-2005), Silvio Caldas (1908-1998), Orlando Silva (1915-1978), Dorival Caymmi (1914-2008), Nelson Gonçalves (1919-1998), Cauby Peixoto (1931-2016), Jackson do Pandeiro (1919-1982) e Luiz Gonzaga (1912-1989); só para citar alguns.
Em Sergipe, também tivemos artistas que brilharam nas ondas do rádio. Eles transitavam nas primeiras emissoras do século passado com seus programas em estúdio, ou nos auditórios, com grande participação popular. À época, surgiram a rádio Difusora (PRJ-6), em 1939; Liberdade (ZYM-20), em 1953; Jornal (ZYM-21), em 1958 e Cultura (ZYM-22), em 1959.[1]
Muitos cantores se destacaram em Sergipe, tendo o rádio como veículo fundamental para divulgar trabalhos. Destacam-se alguns nomes que fizeram relativo sucesso entre o público radiofônico: Celso Reis, Maria do Amparo, Dalva Cavalcante, Zilda Porto, Luiz Ouro, Denilza Miranda, Evaristo de Freitas, Dão, Pedrinho Rodrigues, Gilza Amaral, José Augusto (1936-1981), João Mello (1921-2010) e Antônio Teles (1935-1986).
Trataremos, aqui, da trajetória desse último, sem querer descurar do talento dos demais. É que Antônio Teles era uma espécie de unanimidade no meio artístico como ótimo cantor, além de ser compositor e multi-instrumentista (tocava violão, piano e acordeon). Ele foi apreciado por colegas, radialistas e críticos como um talento especial que surgiu no rádio sergipano.[2]
Nascido na cidade de Estância, litoral sul de Sergipe, em 26 de janeiro de 1935, Antônio Teles deu seus primeiros passos na carreira em fevereiro de 1951. Ainda rapazola, veio morar em Aracaju para entrar no mundo da música.[3]
Em 1952, cantando no Programa Vesperal Alegre, foi descoberto pelo radialista Cleones Meireles, diretor artístico da rádio Difusora. Meireles, conhecido à época por ter o dom de apontar talentos, viu no jovem estanciano, de feições e atos modestos, compleição física pouco avantajada, “um cantor de classe”. O experiente diretor da Difusora não se enganou. Imediatamente, Antônio Teles foi contratado pela rádio dirigida por Meireles para ser cantor e locutor, acompanhando Milton Filho na locução dos programas musicais “Recordação”, “Reminiscência”, “Antônio Teles e Seu Violão” e “Matinal dos Brôtos”.
Além de se apresentar sozinho, Teles também cantou em dupla com, por exemplo, Valdelírio Santos, e outra com Fernandes Amaral (a dupla “Melodia”). Ele já formou até um trio com Edna e o mesmo Fernandes, Trio Centenário, em 1955. Certamente era uma alusão ao Centenário de fundação da cidade de Aracaju.[4] Esse ano foi promissor em sua carreira. Convites surgiam de “todas as partes do Estado, e até mesmo de Maceió e Salvador”.[5]
Neste sentido, 1955 fora o ano das excursões. Assim, o cantor estanciano foi “delirantemente aplaudido” de norte a sul de Sergipe: em São Cristóvão, Maruim, Lagarto, Simão Dias, Estância, Propriá, entre outras cidades, sobrando pouco tempo para apresentações em rádio naquele ano culminante. O sucesso o deixava “encabulado e emocionado”, a ponto de precisar ser “empurrado” pelo produtor para voltar ao palco e agradecer o público pelos aplausos.[6]
Não só o público elogiava a voz de Antônio Teles. Os críticos e cronistas, tanto de rádio quanto de jornal, também rasgavam encômios ao cantor. Um cronista da coluna sobre rádio do jornal A Cruzada, de Aracaju, classificou a performance musical de Antônio Teles de “incomparável”.[7] Um outro colunista, do jornal Correio de Aracaju, escreveu que o cantor estanciano podia “botar banca, mas não bota”, como intérprete musical. Aliás, a humildade era mais um traço de personalidade do artista.[8]
Devido a sua rápida aceitação, por parte da crítica e do público, Teles também inspirou outros cantores. Celso Reis, por exemplo, cantor carioca que morava em Aracaju e estreou na rádio Difusora em 1955, afirmou que Antônio Teles era “um de seus artistas prediletos”.[9] No entanto, o cantor sergipano também tinha seus preferidos. Numa entrevista à Revista do Rádio, ele revelou que seus cantores prediletos eram Carlos Nelson, Zilda Porto e Manuel Silva.[10]
Além de parceiros sergipanos, o jovem cantor também dividiu palco com estrelas de fora. Para ficar em dois exemplos, o primeiro foi com o célebre baiano Anísio Silva (1920-1989). Eles fizeram uma “noite dançante” em outubro de 1959, na Associação Atlética de Sergipe, tradicional clube de classe média de Aracaju, onde artistas tinham espaço para mostrar seus espetáculos. Naquela noite, o sergipano fez uma “apresentação invulgar”, destacou o colunista do Sergipe Jornal, arrematando que “esse santo de casa” terminaria fazendo milagre.
O segundo exemplo ocorreu na cidade de Propriá, à margem do São Francisco, em novembro de 1965. Antônio Teles, e outros amigos, cantaram e tocaram no Hotel Floreliza da cidade ribeirinha, com a já então famosa Ângela Maria. Foi “a mais sadia camaradagem seresteira que se possa imaginar”, anotou o cronista Hugo Costa (1929-2010), que estava presente nessa seresta em que Antônio Teles soltou “sua bela voz” e Ângela Maria distribuiu “simpatia e simplicidade”. Foram cinco horas de pura boemia regadas a sambas, valsas e boleros, em que a cantora do rádio chorou de emoção “ao recordar seus primeiros sucessos”.[11]
Eram comuns os shows ao vivo em hotéis, auditórios ou emissoras de rádio, bem como nas sedes dos clubes da capital sergipana, a exemplo da Associação Atlética; Vasco Esporte Clube e Cotinguiba; assim como em boates e restaurantes. Na boate do Cacique Chá, por exemplo, Teles animava as noites de festa, participando do conjunto musical da casa. Já na boate Xangai, Teles cantou e tocou violão num grupo formado pelo boêmio Hilton Lopes (1928-2003). E na churrascaria Manon, Teles e seu conjunto chegaram a tocar três vezes por semana.[12]
Em 1959, o jovem cantor formou um quarteto chamado Los Diamantes. O grupo foi escolhido a dedo entre seus amigos mais hábeis em cada instrumento: Antônio Teles (piano e acordeon); Carvalhal (baixo e guitarra); Acilon (sax e clarinete) e Bissextino (bateria). Em certa ocasião, um cronista definiu a apresentação do grupo como “primorosa exibição”. A festa foi denominada de “Esta noite é de Antônio Teles”. Às vezes, o convite era dirigido apenas ao “cantor já conhecido por todos”, como ocorreu em um baile organizado pela diretoria do Lions Club de Aracaju.[13]
Porém, o show mais peculiar realizado por Teles parece ter sido o que aconteceu em outubro de 1959. Uma multidão se comprimia na praça do palácio do governo, apreciando a exibição de fogos de artifício, com a qual se encerravam as homenagens pelo aniversário do Governador Luiz Garcia (1910-2001). De repente, as atenções foram despertadas por uma voz sobre um carro de propaganda. Era Antônio Teles a fazer, talvez, o maior show de sua vida. O carro passou pela praça e estacionou na rua contígua. O público foi atraído por sua voz, abandonando a praça até onde estava o cantor, aplaudindo-o “delirantemente, com pedidos e manifestações de emoção”. Depois, o povo acompanhou o carro até o fim da rua, próximo aos mercados municipais. O episódio parecia sintetizar o bem querer dos aracajuanos pelo cantor estanciano.[14]
Sim, Antônio Teles era bem querido pelo público, sobretudo nas ruas da capital. Pois, além de irradiar seu canto pelas ondas das emissoras, e pelos bares e clubes, ele também reverberava “sua voz plena de sonoridade”, que circulava em carros de alto-falantes, nas noites de domingo, quando havia retreta na praça Fausto Cardoso. Ainda hoje, sabemos de testemunhos que lembram de “sua voz maviosa”, ecoando pelas ruas; nos confessou uma professora de História aposentada pela UFS.[15]
Outra prova do carinho do público por seu talento foi revelada quando Teles ganhou um concurso patrocinado pelo município de Aracaju, em 1959, tendo recebido do prefeito a medalha de ouro como melhor cantor e o título de “Rei do Rádio Sergipano”. Nos anos anteriores, ele também recebera, dos órgãos de imprensa, o título de “melhor intérprete”.[16]
Entretanto, no concurso patrocinado pelo jornal Correio de Aracaju em 1960, houve sérias suspeitas de fraudes no método de apuração do voto popular, retirando de Antônio Teles um folgado primeiro lugar nas últimas apurações. Assim, Teles estava com 1003 votos, e o cantor Luiz Ouro com 482, diferença de 521 votos. E na apuração final, Ouro obteve 1735 e Teles 1096; ou seja, diferença de 639 votos. As cédulas eram destacadas dos jornais, preenchidas pelo leitor em casa e depositadas na redação, onde os votos eram contados.
Uma outra gazeta, o Sergipe Jornal, para minimizar as suspeitas de fraudes nas eleições de artistas e profissionais do rádio, utilizou-se de 100 ligações telefônicas para colher a opinião dos ouvintes. Este método, segundo um articulista, evitaria as complicações de concursos de jornal, onde geralmente “prevalecem as opiniões dos próprios candidatos, que compram diversos exemplares, preenchem os coupons, depositam nas urnas, e depois comemoram a vitória”. Coincidência ou não, por esse novo método, Antônio Teles foi eleito o melhor cantor com 56 votos; Mario Sodré com 22; Luiz Ouro com 20 e Gravatinha com 02. Ou seja, Teles obteve mais votos que os demais candidatos juntos.[17]
Conquistado o reconhecimento nas terras sergipenses, o cantor estanciano tentou novos públicos em outros Estados. Aliás, ele mesmo confessou em entrevista que seu maior desejo seria “atuar numa emissora carioca ou paulista”. Assim, em novembro de 1959, ele viajou para a capital bandeirante e depois, o “rapaz simpático” e de “bonita voz”, foi ao Rio de Janeiro, onde “obteve sucesso em suas aparições na Rádio Nacional”, conforme nota da revista carioca Radiolândia, cujo título era: “Este é o Rei do Rádio de Sergipe”, com uma foto do cantor de terno e gravata.[18]
Contudo, três meses depois, fevereiro de 1960, Teles já estava em Sergipe com seu novo programa ao vivo, na recém fundada rádio Cultura: ‘Antônio Teles – sua voz, seu piano’; às terças-feiras, a partir das 20:32. Sua voz também ressoava no programa ‘Ouça e recorde’, no mesmo dia e na mesma emissora, só que no horário anterior, a partir das 20:15.[19]
Um fato memorável na carreira do cantor ocorreu quando ele venceu a etapa sergipana do concurso “A Voz de Ouro ABC-1960”, patrocinado pelo grupo ABC de Rádio e Televisão dos Estados Unidos. Esse concurso era o mais importante do gênero, foi transmitido pela rádio e TV Record e retransmitido para todo o Brasil pela cadeia da ABC. Teles participou da grande final nacional entre os 19 candidatos, que representaram seus estados respectivos, ficando em segundo lugar. O Concurso foi disputado no luxuoso Cineteatro Paramount, em São Paulo, e estava lotado, sendo mestre de cerimônia o famoso J. Silvestre (1922-2000).[20]
O cantor sergipano aproveitou o retorno ao Sudeste do país, no fim do ano de 1960, para gravar em estúdios do Rio e São Paulo composições de dois amigos: Hugo Costa e Antônio Garcia Filho (1916-1999). Como sempre, Teles nunca deixou de valorizar os compositores locais.
Já em 1961, “o querido cantor sergipano” – nas palavras do crítico de rádio do Correio de Aracaju, Ary Évilo, – assinou contrato com a gravadora Mocambo, de Recife-PE. Parece que por essa época, ele já havia deixado a carreira militar. Ao tempo em que a rádio Liberdade manteve um programa com o “astro-cantor”, todos os dias úteis, das 12:10 às 12:25.
O jovem estanciano, segundo o crítico do Correio, estava em “ótima forma”. Talvez por isso, Teles também fora convidado para comandar o programa “Cantando e conversando com o ouvinte”, na rádio Jornal, às 22:00, em que o público participava com pedidos por cartas e telefonemas.[21]
Em seus programas, Teles lançou candidatos ao mundo da música, mas nem todos seguiram essa trilha. A exemplo do jornalista e pesquisador da História de Sergipe, Luiz Antônio Barreto (1944-2012). Ele cantou no programa duas de suas próprias composições.[22]
Em 1965, o cantor estanciano finalmente gravou seu primeiro Long Play (LP) pela gravadora Sabiá, de São Paulo. Contudo, o disco não foi lançado. O título do LP era “Noite de Ficar Sozinho”, com composições dos amigos Hugo Costa, Carvalhal, Maria Olívia, Ezequiel Monteiro, Raimundo Almeida e do próprio Antônio Teles.[23]
Ainda em 1965, Teles fora considerado pelo público e pela imprensa um cantor de destaque em Sergipe. Era tido como a “primeira linha no setor cancioneiro de Aracaju”, na expressão do cronista do Sergipe Jornal. Seu nome, à época, extrapolava o território sergipano.[24]
Sabendo de seu poder de difusão, Teles sempre divulgou, com sua “voz de ouro”, letras de amigos compositores. Tomemos como prova o registro textual de Antônio Carlos de Vasconcelos Lima, publicado em livro de memória, de 1973. Na obra, Lima agradece a Antônio Teles: “Sem o seu canto, sua lembrança, meu caro, o silêncio [das minhas músicas] seria total, sepulcral, reconheço, sinceramente”.[25]
Embora a música fosse o meio mais comum para expressar sua arte, o espírito irrequieto de Antônio Teles também se manifestou pela fotografia e pintura em tela. No final de 1964, por exemplo, ele participou da exposição de novos pintores, no salão do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. O objetivo do evento era promover a instalação de uma galeria de arte pública em Aracaju. O que aconteceu dois anos depois, quando a Prefeitura inaugurou a Galeria de Arte Álvaro Santos, na praça Olímpio Campos, centro da capital.[26]
Com a expansão de novos movimentos da música brasileira surgidos na metade da década de 1960 em diante, tais como a Bossa Nova, a Jovem Guarda e a Tropicália, que usaram sobretudo a televisão e o cinema como veículo principal de divulgação, os chamados “cantores do rádio” perderam, sensivelmente, sua inserção diante do público. Alguns tentaram se adaptar aos novos veículos. Mas, agora, o que mais contava no mundo das telas não era apenas a voz, e sim novos aparatos estéticos/visuais.[27]
Neste sentido, no decorrer da década de 1970, Antônio Teles continuou a fazer apenas pequenos shows em hotéis e restaurantes de Aracaju. O sonho acalentado na juventude de cantar no Sudeste foi ficando mais distante.[28]
Apesar de tudo, na primeira metade da década de 1980, Teles tentou incursionar na TV. Ele apresentou o programa musical TeleSaudade, na Aperipê TV, canal oficial do Estado de Sergipe, em que cantava, tocava e apresentava, com amigos, as canções da ‘época do rádio’.
Como o próprio título indicava, o TeleSaudade se remetia a um passado que havia perdido espaço nas novas mídias e no público moderno. As rádios FM’s, por exemplo, tocavam sobretudo músicas internacionais. O rock brasileiro, também por essa época, estava em plena ascensão. Os ritmos regionais passavam por uma releitura, até mesmo o forró no Nordeste. Parecia o fim dos cantores que atendiam o gosto musical do velho público radiofônico.
No meio desse turbilhão, uma fatalidade. A “Voz de Ouro de Sergipe” parou de cantar no dia 12 de julho de 1986, aos 51 anos. Após complicações numa cirurgia a que foi submetido, Antônio Teles faleceu em Aracaju. Deixou a família consternada, os amigos e os fãs.[29]
Após o seu silêncio, a voz de Antônio Teles ainda ressoa numa geração que vivenciou disputas de audiência entre antigas emissoras de rádio; que dançou nas elegantes noites de clubes; que vibrou nas tardes de lotados auditórios, deixando saudades nos românticos espíritos boêmios e naqueles que tinham ouvidos para ouvir.
*Historiador.
Notas e referências:
[1] SANTANA, Verônica. O Rádio em Sergipe. Disponível em: https://sintoniaradiofonica.blogspot.com/2012/12/radio-em-sergipe-por-veronica-santana.html. Acesso em: 23/07/2025.
[2] Antônio Teles iniciou no rádio como sonoplasta da Difusora, antes de cantar e fazer locução. Ele também gostava de pintura e fotografia. (Depoimento do filho do artista, Henrique Teles, ao autor. Entrevista realizada no dia 03 de agosto de 2025, em Aracaju-SE).
[3] Antônio Teles descendia de uma família de músicos. Seu pai, Edeltrudes de Oliveira Teles, major da Polícia Militar, era maestro da banda de música da polícia. Francisco, seu irmão mais novo, também era músico. Sua irmã, Maria de Fátima, também cantava no rádio. Os filhos de Antônio Teles: Henrique é músico e cantor (banda Maria Scombona); e Edmundo, mais afeito à música erudita. Antônio Teles, antes de se tornar cantor, fora também enfermeiro e depois 2º sargento da polícia militar. Aliás, a letra do hino da Polícia Militar de Sergipe é da autoria dele, e a música de seu pai, Edeltrudes. NETO, José Vieira. Sergipe. Revista do Rádio. Rio de Janeiro, 10 de março de 1956, p. 42; Radiolândia. Rio de Janeiro, 02 de janeiro de 1960, nº 300, p. 62; Revista do Rádio. Rio de Janeiro, 30 de junho de 1956, nº 355, p. 18; Hino da PMSE. Disponível em: https://pm.se.gov.br/hino-da-pmse/. Acesso em: 13/08/2025.
[4] FILHO, Milton. Antônio Teles: “um cantor de classe”. A Cruzada. Aracaju, 21 de janeiro de 1956, nº 933, p. 04 e 06.
[5] Antônio Teles cantou em 1956 na Rádio Sociedade de Salvador-BA. Revista do Rádio. Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1956, nº 366, p. 18.
[6] Idem, Ibidem; NETO, José Vieira. Sergipe. Revista do Rádio. Rio de Janeiro, 30 de julho de 1955, nº 307, p. 34. A irmã de Antônio Teles, Maria de Fátima, também foi contratada como cantora pela rádio Liberdade, junto com o irmão, em 1955.
[7] A Cruzada. Aracaju, 11 de fevereiro de 1956, nº 936, p. 06.
[8] ESQUERDINHA. Mexendo com o artista. Correio de Aracaju, 25 de janeiro de 1958, nº 6.150, p. 04.
[9] NETO, José Vieira. Sergipe. Revista do Rádio. Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1956, p. 34. Nesse mesmo ano, Antônio Teles e Celso Reis cantaram para o fã clube de Emilinha Borba em Aracaju. Ver: Noticiário – fã clube Emilinha, de Aracaju. Radiolândia. Rio de Janeiro, 11 de agosto de 1956, p. 64).
[10] NETO, José Vieira. Sergipe. Revista do Rádio. Rio de Janeiro, 10 de março de 1956, p. 42.
[11] COSTA, Hugo. A serenata angelical. Sergipe Jornal. Aracaju, 14 de novembro de 1965, nº 14.282, p. 09. PIERRE. Sociedade. Sergipe Jornal. Aracaju, 17 de outubro de 1959, nº 14.067, p. 02. “Em 1957, Anísio Silva foi contratado pela Odeon, onde viveu a melhor fase de sua carreira. Ele foi o primeiro artista brasileiro a receber disco de ouro. (…) Em 1960, [Anísio Silva] gravou outro de seus grandes sucessos, talvez o maior, o bolero “Alguém me disse”, de Evaldo Gouveia (1929-2020) e Jair Amorim (1915-1993), regravado com grande êxito em 1998 por Gal Costa (1945-2022)”. ALBIN, Cravo. Anísio Silva. Disponível em: https://dicionariompb.com.br/. Acesso em: 28/07/2025.
[12] MELINS, Murillo. Aracaju romântica que vi e vivi. 3. ed. Aracaju: Unit, 2007. p. 237 et passim; CAVALCANTE, Antônio Amaral. A vida me quer bem. Aracaju: EDISE, 2019. p. 297; Correio de Aracaju, 26 de setembro de 1959, nº 6.283, p. 02.
[13] Sergipe Jornal. Aracaju, 20 de novembro de 1959, nº 14.079, p. 04; Sergipe Jornal. Aracaju, 13 de novembro de 1959, nº 14.076, p. 04; A Cruzada. Aracaju, 14 de novembro de 1959, nº 1.117, p. 04.
[14] FILHO, Milton. Público Homenageia Antônio Teles. Sergipe Jornal. Aracaju, 20 de outubro de 1959, nº 14.068, p. 02.
[15] COSTA, Luiz Eduardo. A Casa Lilás: memórias de um crime. Aracaju: EDISE, 2021. p. 272.
[16] Sergipe Jornal. Aracaju, 24 de dezembro de 1959, nº 14.092, p. 02; Radiolândia. Rio de Janeiro, 02 de janeiro de 1960, nº 300, p. 62.
[17] FILHO, Milton. Os “Dez Mais do Rádio” em 1959. Sergipe Jornal. Aracaju, 24 de dezembro de 1959, nº 14.092, p. 02; Correio de Aracaju. 25 de janeiro de 1960, nº 6.339, p. 03; Correio de Aracaju, 01 de fevereiro de 1960, nº 6. 343, p. 01; Correio de Aracaju, 08 de fevereiro de 1960, nº 6.347, p. 02.
[18] Rádio e TV pelo Brasil. Radiolândia. Rio de Janeiro, 02 de janeiro de 1960, nº 300, p. 62. Antônio Teles era locutor das rádios Jornal e Difusora, mas “como cantor não tinha prefixo certo”. ÉVILO, Ary. Rádio curiosidades. Correio de Aracaju, 1959, p. 04. (Suplemento de Natal); Sergipe Jornal. Aracaju, 25 de novembro de 1959, nº 14.081, p. 04).
[19] Rádio Cultura de Sergipe-programação. A Cruzada. Aracaju, 20 de fevereiro de 1960, nº 1.130, p. 02. Correio de Aracaju, 16 de março de 1960, nº 6.360, p. 03.
[20] O primeiro lugar do concurso ABC 1960 ficou com Davi Trompowiski e o terceiro com Clara Nunes (1942-1983). Radiolândia. Rio de Janeiro, 2ª quinzena de janeiro de 1961, nº 344, p. 10. No concurso ABC anterior, na etapa local, Teles ficou em segundo lugar, com uma diferença de “3 décimos em sete notas [dadas pelos jurados]”. Todos os juízes, “sem exceção, revelaram depois que esperavam a vitória de Antônio Teles”, escreveu Hugo Costa, um dos membros do corpo de júri do concurso. Correio de Aracaju, 13 de outubro de 1959, nº 6.291, p. 03.
[21] ÉVILO, Ary. Antônio Teles. Correio de Aracaju, 26 de agosto de 1961, nº 6.596, p. 02); ÉVILO, Ary. Antena crítica. Correio de Aracaju, 08 de novembro de 1961, nº 6.636, p. 02; Sergipe Jornal. Aracaju, 04 de outubro de 1964, edição especial, p. 07.
[22] Sergipe Jornal. Aracaju, 08 de dezembro de 1964, nº 14.375, p. 03.
[23] Sergipe Jornal. Aracaju, 01 de abril de 1965, nº 14.564, p. 03.
[24] Novos e velhos. Sergipe Jornal. Aracaju, 22 de setembro de 1965, nº 14.727, p. 05.
[25] LIMA, Antônio Carlos de Vasconcelos. Sucata. Aracaju: Livraria Regina, 1973. (nota, p. 60).
[26] Sergipe Jornal. Aracaju, 28 de outubro de 1964, nº 14.342, p. 03; Sergipe Jornal. Aracaju, 27/11/1964, nº 14.366, p. 03.
[27] PINTO, Theóphilo Augusto. Gente que brilha quando os maestros se encontram: música e músicos da “Era de Ouro” do rádio brasileiro. São Paulo: USP, 2012. (Tese em História Social pela FFLCH/USP).
[28] Jornal da Cidade. Aracaju, 04 de outubro de 1976, nº 1.258, p. 06; Jornal da Cidade. Aracaju, 21 de dezembro de 1976, nº 1.296, p. 09; Jornal da Cidade. Aracaju, 24 de dezembro de 1976, nº 1.299, p. 09; Jornal da Cidade. Aracaju, 28 de janeiro de 1977, nº 1.327, p. 09.
[29] Quem desejar matar a saudade da “Voz de Ouro de Sergipe”, é só acessar o único vídeo postado no YouTube de Antônio Teles cantando “O coqueiro é nosso”, composição do sergipano Antônio Carlos de Vasconcelos Lima. O vídeo foi realizado através do Projeto “Pano de Boca”, da Aperipê TV, gravado em 1985, no Teatro Atheneu, em Aracaju. MAYNARD, Pascoal. A Teles. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SCo-vqKix8w. Acesso em: 26 de julho de 2025. Antônio Teles teve três uniões conjugais. Da primeira, com Nilze, nasceu Izabel. Da segunda, com Vilma, nasceram Rosângela, Cristina, Rosa Cristina e Francisco. Da terceira união, com Marlene Freire, nasceram Tânia Zamira, Henrique, Jacyra e Edmundo.
PRUDENTE, José Augusto Silva. A História do Rádio Sergipano. Disponível em: https://sintoniaradiofonica.blogspot.com/. Acesso em: 17/07/2025.
SANTOS, Rian. O canto livre de Antônio Teles. Disponível em: https://jornaldodiase.com.br/. Acesso em: 24/07/2025.
texto e imagens reprduzidos do site: www destaquenoticias com br
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