Post compartilhado do Perfil do Facebook/David Leite (DMilk), de 17 de junho de 2025
Nossa última conversa foi na semana passada. Um telefonema rápido, que me deixou a impressão de um André Barros (voz rouca) que, mesmo ferido pela doença, lutava como o guerreiro que sempre foi... altivo! Hoje, a caminho do velório de Mônica Dantas, com o coração já apertado, recebi a notícia de que meu amigo também havia ido. Uma dor sobre a outra…
Conheci André Barros quando eu era apenas um garotão e ele, um jovem professor de inglês iniciando sua jornada na imprensa. Acompanhei sua ascensão, que o levou até a TV Globo em Brasília. Dividimos microfones, câmeras e as páginas do saudoso Jornal da Manhã. Quando ele se tornou secretário, lá estava eu ao seu lado, como um conselheiro informal. Era uma amizade fraterna, uma irmandade sem fissuras.
Agora, o que resta é a sua ausência e as lembranças que teimam em ficar. Ainda ouço as piadas que contávamos um para o outro nos intervalos, a cumplicidade que o tempo nunca apagou. O riso sacana: “Deixe eu sair, antes que a gente fala mal da gente!” A vida é feita de perdas, eu sei, mas ela fica terrivelmente sem graça quando quem parte é alguém que a gente gosta, respeita e admira.
Siga em paz para o Infinito, meu amigo-irmão.
Texto reproduzido de post do Facebook/David Leite.
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