Francisco Ferreira no estúdio do Programa Mural,
ancorado
por Ricardo Gama e Tanit Bezerra
Francisco Ferreira: firmando novos propósitos
Publicado originalmente no site JLPolítica, em 25 de Jul de 2018
Francisco Ferreira: “Quero fazer dos veículos da Fundação
Aperipê a casa da sergipanidade”
O jornalista e radialista Francisco Ferreira,
diretor-presidente da Fundação Aperipê - instituição estatal mantenedora da TV
e das rádios Aperipê AM e FM - está disposto a dar muito de si por esses
espaços. E com uma missão bem pertinente: “Quero fazer dos veículos da Fundação
Aperipê a casa da sergipanidade”, diz ele.
Homem de comunicação, sobretudo do rádio, com 35 anos de
profissão, Francisco Ferreira sempre teve um pé nas assessorias e outro no
marketing político. Recentemente, deixou a assessoria do senador Eduardo Amorim
e foi parar no posto de diretor-presidente da Fundação Aperipê.
Francisco Ferreira inaugurou, a partir desta quarta-feira,
um tour de profissionais de comunicação – ainda que individualizados - aos
bastidores da Fundação Aperipê para tentar fazer com que a instituição seja
melhor conhecida por dentro em seus propósitos e objetivos.
Enquanto mantenedor do Portal JLPolítica e autor desta
Coluna Aparte, fui o primeiro convidado. Depois de conhecer produtos, estúdios
e equipes, fiz a entrevista a seguir com ele. Leia.
Aparte - O que é que o senhor pensa como diretor-presidente
da Fundação Aperipê? O que é que o senhor pretende pela instituição?
Francisco Ferreira - O que eu penso é fazer com que o
sergipano possa conhecer a Fundação Aperipê e suas emissoras. Acho que minha
marca será ver o sergipano sabendo que existe uma TV, duas emissoras de rádio e
uma boa programação nelas.
Aparte - O senhor acha que terá espaço e apoio do Governo
para materializar isso?
FF – Veja: o apoio do Governo vem em decorrência da
manutenção da vida delas. Do dia a dia aqui da instituição em si. Esse é todo o
apoio que eu preciso do Governo. Eu acho que o Governo tem a sua parcela de
responsabilidade em ajudar, seja Chiquinho Ferreira ou qualquer um que esteja
aqui na manutenção da estrutura.
Aparte - O senhor está focado nessa missão?
FF – Olha, o dia a dia, esse fazer o sergipano entender o
que é isso aqui e a sua importância, é a missão minha. Aliás, é uma missão que
a equipe da casa já faz. A missão nossa enquanto diretor-presidente é montar
essas estratégias. O Governo nos dá estrutura. Mas as estratégias, o pensar e
como fazer o sergipano saber que os veículos daqui são a casa da sergipanidade,
o artista saber que aqui é a casa dele, isso é com a gente. Mas é importante
também que o artista fique ciente disso.
Aparte – Mas quais serão as estratégias?
FF – A gente tem algumas estratégias. Por exemplo, vamos
criar banner anunciando as entrevistas. Veja: se vem um escritor, como hoje
temos um escritor no Programa Mural - o Thiago Paulino -, é preciso que isso
seja anunciado, até porque esse anúncio vai fazer com que você que nunca ouviu
ou nunca viu, diga: “mas, ah, eu me interesso por esse assunto”. A partir do
momento que você se interesse por aquele assunto é um caminho que você pode
chegar até a Aperipê e não querer sair mais dela.
Aparte – O senhor já fez uma análise completa das grades da
TV e das duas emissoras de rádio e do que pode mudar?
FF – Estou fazendo o levantamento amplo daquilo que talvez
ainda possa subsistir. Ainda estou nessa fase de levantamento de programa e vamos
ver o que talvez não tenha identificação com a sociedade. Já verifiquei a
existência de alguns na grade e, às vezes, está acontecendo de ele vir pronto,
mas que não traz nenhum apoio cultural. É preciso entender que isso aqui tem
despesa e que não é o Governo sozinho apenas que tem responsabilidade pela sua
manutenção e aqueles que têm programa aqui também precisam do apoio cultural.
Aparte - Qual o seu conceito, a sua visão, dos três veículos
que formam a Fundação Aperipê em si?
FF – A visão é a de que eles hoje fazem parte de um complexo
de comunicação que tem o papel extremamente importante para nossa cultura.
Aliás, acredito hoje que é só aqui que tem, exatamente, esse elo com a
sergipanidade.
Aparte - Qual o seu intuito, intenção, com essa ação de
marketing e comunicação de cada quarta-feira trazer um profissional do
jornalismo para conhecer a casa e suas programações?
FF - É exatamente o e dar publicidade aquilo que de bom tem
por aqui. Porque, insisto, isso aqui, essa casa, é responsável, dentro de sua
história, por parte dos bons profissionais que estão em outros veículos,
exercendo com qualidade a profissão. Eles aprenderam aqui, passaram por aqui. E
quero continuar fazendo com que essa casa continue sendo assim. Por exemplo, a
gente tem convênios com as universidades, onde parte do nosso jornalismo é de
estagiários. Vamos querer também implementar isso com o Senac na questão dos
radialistas, porque hoje nós temos aqui vários profissionais que estão em curso
para futuros radialistas, mas que ainda não existe o convênio da remuneração.
Mas é aqui que eles estão aprendendo. Então, essa casa precisa formalizar isso.
Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br/coluna-aparte
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