quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Lendas do rádio sergipano exaltam José Eugênio de Jesus

 José Eugênio (foto: Arquivo Portal Infonet).

 José Antônio Marques (foto: Igor Matheus/ Portal Infonet).

Carlos Magalhães (foto: Igor Matheus/ Portal Infonet).

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 04/02/2017.

Lendas do rádio sergipano exaltam José Eugênio de Jesus.

Carlos Magalhães e José Antônio Marques relembraram radialista.

A história do radialista José Eugênio de Jesus, falecido na última sexta-feira, 3, é tão vasta que abrange praticamente todas as gerações de profissionais da comunicação de Sergipe dos séculos XX e XXI. E nada comprova isso com mais propriedade do que os testemunhos de dois dos cronistas esportivos mais longevos do rádio sergipano: José Antônio Marques e Carlos Magalhães.

Com 49 anos de atividade no rádio, José Antônio Marques revelou que José Eugênio não apenas fez parte de sua história como comunicador: foi o veterano Zé Eugênio que a iniciou. “Em 1968 pedi uma oportunidade na Rádio Difusora e foi ele que a ofereceu. Lembro quando ele disse que eu passaria seis meses em observação. Foi quando faltou um narrador esportivo e fui no Sabino Ribeiro transmitir o futebol. No dia seguinte, fui chamado pelo diretor da emissora , que disse que eu tinha grande futuro. E foi assim que comecei”;

Um dos grandes nomes do rádio esportivo de Sergipe, Marques destacou a memória de José Eugênio, com quem também trabalhou lado a lado. “Eugênio foi um ícone do esporte brasileiro como comunicador, e eu tive o prazer de tê-lo ao meu lado como comentarista. A notícia de seu falecimento foi triste, mas sei que ele está no céu com Deus. Zé Eugênio representa a tradição do rádio esportivo sergipano”.

Mais antigo cronista esportivo em atividade em Sergipe, Carlos Magalhães relembra do parceiro Eugênio do alto de seus 60 anos de rádio. “Foi uma grande figura, um grande amigo. Um homem ético, sério e competente. Quando terminei meus cursos superiores, em 1963, voltei para Sergipe e continuei minha trajetória no rádio, que eu já havia começado anos antes em Maceió. Foi nessa época que encontrei Zé Eugênio, que era homem de muitas atividades. Foi professor da antiga Escola Técnica e até tipógrafo. Estivemos juntos em muitas jornadas, e lembro bem de quando ele integrou a Rádio Cultura ao lado de Wellington Elias. Daquela época, muitos já se foram”.

Um dos últimos grandes nomes de uma geração que marcou o radialismo sergipano, Carlos Magalhães não demorou para encontrar uma palavra que descrevesse José Eugênio. “Um homem extraordinário. Deixou uma família feliz e agora seguirá pelo bom caminho”.

Por Igor Matheus.

Texto e imagens reproduzidos do site: 
infonet.com.br/noticias/esporte

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