José Eugênio (foto: Arquivo Portal Infonet).
José Antônio Marques (foto: Igor Matheus/ Portal Infonet).
Carlos Magalhães (foto: Igor Matheus/ Portal Infonet).
Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em
04/02/2017.
Lendas do rádio sergipano exaltam José Eugênio de Jesus.
Carlos Magalhães e José Antônio Marques relembraram
radialista.
A história do radialista José Eugênio de Jesus, falecido na
última sexta-feira, 3, é tão vasta que abrange praticamente todas as gerações
de profissionais da comunicação de Sergipe dos séculos XX e XXI. E nada
comprova isso com mais propriedade do que os testemunhos de dois dos cronistas
esportivos mais longevos do rádio sergipano: José Antônio Marques e Carlos
Magalhães.
Com 49 anos de atividade no rádio, José Antônio Marques
revelou que José Eugênio não apenas fez parte de sua história como comunicador:
foi o veterano Zé Eugênio que a iniciou. “Em 1968 pedi uma oportunidade na
Rádio Difusora e foi ele que a ofereceu. Lembro quando ele disse que eu
passaria seis meses em observação. Foi quando faltou um narrador esportivo e
fui no Sabino Ribeiro transmitir o futebol. No dia seguinte, fui chamado pelo
diretor da emissora , que disse que eu tinha grande futuro. E foi assim que
comecei”;
Um dos grandes nomes do rádio esportivo de Sergipe, Marques
destacou a memória de José Eugênio, com quem também trabalhou lado a lado.
“Eugênio foi um ícone do esporte brasileiro como comunicador, e eu tive o
prazer de tê-lo ao meu lado como comentarista. A notícia de seu falecimento foi
triste, mas sei que ele está no céu com Deus. Zé Eugênio representa a tradição
do rádio esportivo sergipano”.
Mais antigo cronista esportivo em atividade em Sergipe,
Carlos Magalhães relembra do parceiro Eugênio do alto de seus 60 anos de rádio.
“Foi uma grande figura, um grande amigo. Um homem ético, sério e competente.
Quando terminei meus cursos superiores, em 1963, voltei para Sergipe e
continuei minha trajetória no rádio, que eu já havia começado anos antes em
Maceió. Foi nessa época que encontrei Zé Eugênio, que era homem de muitas
atividades. Foi professor da antiga Escola Técnica e até tipógrafo. Estivemos
juntos em muitas jornadas, e lembro bem de quando ele integrou a Rádio Cultura
ao lado de Wellington Elias. Daquela época, muitos já se foram”.
Um dos últimos grandes nomes de uma geração que marcou o
radialismo sergipano, Carlos Magalhães não demorou para encontrar uma palavra
que descrevesse José Eugênio. “Um homem extraordinário. Deixou uma família
feliz e agora seguirá pelo bom caminho”.
Por Igor Matheus.
Texto e imagens reproduzidos do site:
infonet.com.br/noticias/esporte
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