Adel Ribeiro e José Eugênio de Jesus.
Foto: Arquivo/Adel Ribeiro.
Publicado originalmente no site Globo Esporte/SE., em
03/02/2017.
Falece em Aracaju o cronista esportivo José Eugênio de
Jesus, aos 97 anos.
Um dos mais antigos do Brasil, ele participou da primeira
equipe esportiva de rádio no estado, na antiga Difusora; presidente de honra da
Associação Sergipana de Imprensa.
Por GloboEsporte.com
Um dos mais antigos cronistas esportivos do Brasil acaba de
nos deixar. Presidente de honra da Associação Sergipana de Imprensa (ASI), José
Eugênio de Jesus tinha 97 anos (completados em outubro do ano passado) e estava
internado há um mês no hospital Primavera, deu entrada com problema renal, o
estado se agravou com uma pneumonia. Ele participou da primeira equipe
esportiva de rádio no estado, na antiga Difusora, hoje Rádio Aperipê.
- Consternado, acabo de receber a notícia do falecimento do
grande comunicador José Eugênio de Jesus, o decano da imprensa sergipana. Meu
histórico vizinho no Centro da cidade. Que Deus o acolha e conforte aos seus e,
sobretudo, ao meu irmão Lucio Telles. O falecimento se deu às 11h15, no
hospital Primavera, em decorrência de insuficiência respiratória provocada por
pneumonia. O velório ocorrerá no cemitério Colina da Saudade, a partir das 15
horas (desta sexta), e o sepultamento previsto para a manhã de sábado -
publicou em rede social o jornalista Hugo Sidney Brandão.
- A crônica esportiva do nosso estado perde um dos seus
expoentes. Zé Eugênio deixará saudades pela sua lucidez e bom relacionamento
com contemporâneos e jovens da imprensa sergipana num modo geral. Meus votos de
pesar aos familiares e amigos - disse o cronista Adel Ribeiro.
Em 2007, durante a abertura da trigésima terceira edição do
Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, José Eugênio, que tinha na época
88 anos, foi homenageado pelos 70 anos dedicados ao rádio. Ele também foi
gráfico, linotipista, professor e, já aposentado, virou escritor.
- José Eugênio de Jesus era a grande referência, a memória
viva do rádio sergipano. Quando precisávamos de alguma informação sobre a
história do rádio sergipano, seja no esporte, na música ou em qualquer outra
área, tínhamos a figura dele como central. A gente perde muito, muito mesmo com
a morte dele, principalmente em um estado no qual a memória do rádio é tão
colocada em segundo plano. Fica a lembrança desse homem digno, honrado e que
amou a comunicação acima de tudo - afirmou a radialista e jornalista,
pesquisadora e professora Juliana Almeida.
Texto e imagem reproduzidos do site:
globoesporte.globo.com/se
Clique no link abaixo, para assistir ao programa Terra Serigy,
especial sobre o cronista esportivo, exibido em 6 de abril de 2013.
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