Da esquerda para a direita, Soraya (comunidade Shalom),
o saudoso Jota Santos, eu e Dudu.
Foto: Evenilson Santana.
Foto: Evenilson Santana.
Não é fácil dizer adeus. Mais ainda, quando temos que dizer
isso a quem um dia nos deu a mão. Esse é meu sentimento de agora ao ter que me
despedir do amigo radialista Edduardo José Jose Dudu, que se foi vítima de um
câncer.
Nessa foto, o registro de uma das nossas transmissões
esportivas no povoado Serrão, em Ilha das Flores-SE e lá estava ele, cuidando
para que tudo desse certo. Eu tinha só 19 anos e estava começando a carreira.
Não ganhava dinheiro, mas, estava buscando experiência. Daí, muitas portas se
abriram para que eu chegasse onde cheguei.
Na minha primeira conversa com Dudu, o papo foi reto:
"Evenilson, só temos a vaga de plantonista esportivo e tem que ser o
primeiro que chega e o último que sai, vc quer?" Eu disse "sim"
e alcancei bem mais do que imaginava. Nas transmissões, Dudu, ainda como
operador, do outro do vidro, gritava: "Evenilson, rapaz! No pique, no pique...!"
Depois, Surgiu a Cooperase-Cooperativa dos Radialistas de
Sergipe, liderada por Rosalvo Nogueira Zeza. Foi Rosalvo quem me encaminhou a
Dudu. A Cooperase foi a saída encontrada para manter a equipe de esportes na
Rádio Cultura de forma regular.
Mais de 20 anos se passaram e de lá para cá, Dudu permaneceu
na emissora e acumulou as funções de operador de áudio e locutor. Era ele quem
alegrava as primeiras horas da manhã da grande massa católica do Estado. Ainda
tinha tempo para coordenar a equipe de esportes da Cooperase, da qual sou
presidente. A mesma -Cooperativa que, no passado, também por intermédio de
Dudu, me deu a mão.
Vai em paz, meu irmão!
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Evenilson Santana.
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