Foto: Reprodução Tv Alese
Publicado originalmente no site RADAR SERGIPE, em 17/05/2019
Raymundo Luiz
Raymundo Luiz da Silva é um renomado radialista/jornalista
sergipano que marcou época e fez história atuando nos principais veículos de
comunicação do Estado de Sergipe. Nasceu em Aracaju, no dia 28 de setembro de
1929. Casado com D. Maria de Lourdes (Lourdinha), tem vários hobbys, dentre
eles o de criar passarinhos.
Quando jovem, foi notável atleta de futebol (meio-campista)
e jogou nas equipes do Cotinguiba (seu clube do coração e do qual foi
presidente), Sergipe e Itabaiana. Em 1953 entrou para o Banco do Brasil, sendo
lotado na cidade de Itabaiana.
Jornalista vitalício, o Comendador Raymundo Luiz foi
agraciado com a Medalha da Ordem Aperipê (outorgada pelo Governo de Sergipe),
Medalha Serigy (Prefeitura Municipal de Aracaju) e Medalha do Mérito
Parlamentar (Assembleia Legislativa). Escritor por excelência, redigiu diversos
discursos e pronunciamentos para autoridades e conhecidos políticos sergipanos.
Lembra, com orgulho, que, muitas das vezes, tinha que
“incorporar” o temperamento e a sensibilidade daquela personagem a quem daria
voz, através do seu irretocável texto. Dentre tantos, fez até um discurso para
ser lido por uma respeitada senhora que iria homenagear uma conhecida freira.
Não foi fácil, mas, como sempre, tirou de letra, literalmente!
O seu ingresso no jornalismo se deu quase que por acaso. A
Associação dos Cronistas Desportivos de Sergipe (ACDS) publicava um Jornal
intitulado “Gazeta dos Esportes” e, em dado momento, o seu presidente lhe pediu
que escrevesse matérias sobre fisiculturismo, esporte que era praticante. Daí
em diante, passou a escrever a sua história de sucesso na imprensa sergipana.
Trabalhou no Diário de Aracaju (tendo sido Diretor
Executivo), Jornal da Manhã (atual Correio de Sergipe) e A Cruzada, jornal
editado pela Arquidiocese de Aracaju e que tinha como editor-chefe o seu amigo,
João Oliva.
A partir daí, passou a conviver com talentosos redatores a
exemplo do próprio João Oliva, Padre Luciano, Manoel Cabral Machado, Silvério
Leite, Paulo Machado e Jorge de Oliveira Neto. Essa equipe também redigia os
editoriais “Nossa Opinião”, da Rádio Cultura, que, a princípio, era lido por
Raymundo Luiz e, posteriormente, por Reinaldo Moura e Dermeval Gomes.
Atuando na Rádio Cultura, coube a ele montar uma equipe
esportiva e estruturar a programação de esporte da emissora, no ano de 1959.
Por sua iniciativa, a Rádio Cultura passou a produzir matérias com os times de
futebol de Aracaju dando, assim, um novo formato a esse tipo de noticiário que,
via de regra, se reportava, praticamente, aos clubes do sul do país.
Passou, então, a ser comentarista esportivo da equipe por
ele criada, consagrando-se, tempos depois, como um dos mais respeitados
analistas do futebol. Um radialista de palavra fácil, comunicador por
excelência, intitulou o seu comentário como “Falando Francamente”, slogan que o
consagrou no seio de todas as torcidas e, até hoje, é a sua marca registrada.
Trabalhou na Rádio Jornal de Sergipe em dois momentos. Na
época que a emissora pertencia a um grupo político e que o engenheiro Jorge
Leite detinha 60% das ações e, tempos depois, quando fora adquirida pelo seu
amigo, João Alves Filho.
Trabalhou na TV Sergipe e na TV Atalaia e implantou outras
três emissoras de TV, em Aracaju: A TV Aperipê, TV Jornal e TV ALESE.
Raymundo Luiz continua a escrever textos brilhantes dentro
do casarão onde mora, há anos, na Avenida Barão de Maruim, ao lado da sua
eterna companheira Dona Lourdinha.
Texto e imagens reproduzidos do site: radarsergipe.com.br
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