quinta-feira, 26 de julho de 2018

JLPolítica entrevista Francisco Ferreira

Francisco Ferreira no estúdio do Programa Mural, 
ancorado por Ricardo Gama e Tanit Bezerra

Francisco Ferreira: firmando novos propósitos

Publicado originalmente no site JLPolítica, em 25 de Jul de 2018

Francisco Ferreira: “Quero fazer dos veículos da Fundação Aperipê a casa da sergipanidade”

O jornalista e radialista Francisco Ferreira, diretor-presidente da Fundação Aperipê - instituição estatal mantenedora da TV e das rádios Aperipê AM e FM - está disposto a dar muito de si por esses espaços. E com uma missão bem pertinente: “Quero fazer dos veículos da Fundação Aperipê a casa da sergipanidade”, diz ele.

Homem de comunicação, sobretudo do rádio, com 35 anos de profissão, Francisco Ferreira sempre teve um pé nas assessorias e outro no marketing político. Recentemente, deixou a assessoria do senador Eduardo Amorim e foi parar no posto de diretor-presidente da Fundação Aperipê.

Francisco Ferreira inaugurou, a partir desta quarta-feira, um tour de profissionais de comunicação – ainda que individualizados - aos bastidores da Fundação Aperipê para tentar fazer com que a instituição seja melhor conhecida por dentro em seus propósitos e objetivos.

Enquanto mantenedor do Portal JLPolítica e autor desta Coluna Aparte, fui o primeiro convidado. Depois de conhecer produtos, estúdios e equipes, fiz a entrevista a seguir com ele. Leia.

Aparte - O que é que o senhor pensa como diretor-presidente da Fundação Aperipê? O que é que o senhor pretende pela instituição?
Francisco Ferreira - O que eu penso é fazer com que o sergipano possa conhecer a Fundação Aperipê e suas emissoras. Acho que minha marca será ver o sergipano sabendo que existe uma TV, duas emissoras de rádio e uma boa programação nelas.

Aparte - O senhor acha que terá espaço e apoio do Governo para materializar isso?
FF – Veja: o apoio do Governo vem em decorrência da manutenção da vida delas. Do dia a dia aqui da instituição em si. Esse é todo o apoio que eu preciso do Governo. Eu acho que o Governo tem a sua parcela de responsabilidade em ajudar, seja Chiquinho Ferreira ou qualquer um que esteja aqui na manutenção da estrutura.

Aparte - O senhor está focado nessa missão?
FF – Olha, o dia a dia, esse fazer o sergipano entender o que é isso aqui e a sua importância, é a missão minha. Aliás, é uma missão que a equipe da casa já faz. A missão nossa enquanto diretor-presidente é montar essas estratégias. O Governo nos dá estrutura. Mas as estratégias, o pensar e como fazer o sergipano saber que os veículos daqui são a casa da sergipanidade, o artista saber que aqui é a casa dele, isso é com a gente. Mas é importante também que o artista fique ciente disso.

Aparte – Mas quais serão as estratégias?
FF – A gente tem algumas estratégias. Por exemplo, vamos criar banner anunciando as entrevistas. Veja: se vem um escritor, como hoje temos um escritor no Programa Mural - o Thiago Paulino -, é preciso que isso seja anunciado, até porque esse anúncio vai fazer com que você que nunca ouviu ou nunca viu, diga: “mas, ah, eu me interesso por esse assunto”. A partir do momento que você se interesse por aquele assunto é um caminho que você pode chegar até a Aperipê e não querer sair mais dela.

Aparte – O senhor já fez uma análise completa das grades da TV e das duas emissoras de rádio e do que pode mudar?
FF – Estou fazendo o levantamento amplo daquilo que talvez ainda possa subsistir. Ainda estou nessa fase de levantamento de programa e vamos ver o que talvez não tenha identificação com a sociedade. Já verifiquei a existência de alguns na grade e, às vezes, está acontecendo de ele vir pronto, mas que não traz nenhum apoio cultural. É preciso entender que isso aqui tem despesa e que não é o Governo sozinho apenas que tem responsabilidade pela sua manutenção e aqueles que têm programa aqui também precisam do apoio cultural.

Aparte - Qual o seu conceito, a sua visão, dos três veículos que formam a Fundação Aperipê em si?
FF – A visão é a de que eles hoje fazem parte de um complexo de comunicação que tem o papel extremamente importante para nossa cultura. Aliás, acredito hoje que é só aqui que tem, exatamente, esse elo com a sergipanidade.

Aparte - Qual o seu intuito, intenção, com essa ação de marketing e comunicação de cada quarta-feira trazer um profissional do jornalismo para conhecer a casa e suas programações?
FF - É exatamente o e dar publicidade aquilo que de bom tem por aqui. Porque, insisto, isso aqui, essa casa, é responsável, dentro de sua história, por parte dos bons profissionais que estão em outros veículos, exercendo com qualidade a profissão. Eles aprenderam aqui, passaram por aqui. E quero continuar fazendo com que essa casa continue sendo assim. Por exemplo, a gente tem convênios com as universidades, onde parte do nosso jornalismo é de estagiários. Vamos querer também implementar isso com o Senac na questão dos radialistas, porque hoje nós temos aqui vários profissionais que estão em curso para futuros radialistas, mas que ainda não existe o convênio da remuneração. Mas é aqui que eles estão aprendendo. Então, essa casa precisa formalizar isso.

Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br/coluna-aparte

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