Imagem extraída do YouTube, Programa
"A Memória do Rádio Sergipano".
"A Memória do Rádio Sergipano".
Postado pelo blog Sintonia Radiofônica,
para ilustrar o presente post.
para ilustrar o presente post.
Texto publicado originalmente no Facebook/Reinaldo Moura Ferreira, em 07/11/2017.
Dia do Radialista.
Por Reinaldo Moura Ferreira
Estou completando 56 anos de RÁDIO.
Tudo começou aos 18 anos de idade na Rádio Difusora, hoje
Aperipê, sob o comando de SANTOS SANTANA E NAIRSON MENEZES. Tive a honra de
conviver e aprender com Jailton Oliveira, Álvaro Macedo, José Eugênio,
Goiabinha, Taiobinha, Leonardo e Walter Teles, Humberto Batista e outros
companheiros.
Outros prefixos se seguiram:
Cultura -Se, Sociedade - Ba, Cultura e Bahia, retorno a
Cultura-SE, Rádio Jornal, Liberdade, TV Itapoan, TV Verdes Mares, TV Sergipe e
TV Atalaia.
A Assembleia e o Tribunal de Contas interromperam a caminhada.
Nesses 56 anos aprendi com uns e ensinei a outros
Gosto de uns e não gosto de outros
Devo a uns e nada devo a outros
e ninguém me deve.
O RÁDIO foi importante por onde passei, onde cheguei e o
alcancei.
Parabéns a todos os colegas.
Texto reproduzido do Facebook/Reinaldo Moura Ferreira
-----------------------------------------------------------------------------------
Destacando comentário de Luciano Correia, em 08/11/2017 *
Ali pelo ano de 1976, se não me falha, a Rádio Cultura de
Sergipe tinha uma extraordinária audiência, numa época em que não haviam FMs no
estado. Embora a concorrência fosse muito boa em qualidade, com a Liberdade, a
Difusora (futura Aperipê), Jornal e Atalaia. Esta, Atalaia, inovou a linguagem
dos programas para a juventude, com a simpatia e o talento do grande Chicão e
sua Paradinha. Mas a Cultura era a única que exibia uma noção de grade da programação,
começando desde cedo com o Jornal de Integração Nacional, muito bem redigido e
editado e melhor ainda apresentado. Depois, às oito, vinha o Programa Reinaldo
Moura. Era um show de comunicação e talento no domínio da linguagem do rádio.
Versátil, inteligente, espirituoso, mordaz, irônico e às vezes moleque, com
adoráveis molecagens aprontadas contra o locutor que fazia os chamados
testemunhais, a quem o apresentador chamava de Chico Vampiro. Reinaldo, que já
vinha das TVs baiana e cearense, logo depois foi também para a televisão
sergipana, para onde levou o mesmo frescor na execução da difícil tarefa de
fazer entretenimento e jornalismo na TV. Mas foi na velha e saudosa Cultura
(ela não existe mais, salvo na exceção do professor Jairo Alves) que virei fã
número 1 desse jornalista e radialista que, além de tudo, tem uma das mais
belas vozes do rádio brasileiro. Ainda na Cultura, emprestava essa mesma voz à
leitura das célebres crônicas de Wellington Elias, outro monstro do rádio
sergipano, que poucos sabem que, além do comentarista e da bela voz, era também
um excelente cronista. Da mesma forma que os jornais impressos agonizam diante
da força avassaladora das mídias digitais, onde o próprio jornalismo sofre uma
brutal precarização, vivemos uma liquefação desses valores e modelos
tradicionais de cultura e comunicação. Com certo saudosismo, festejo a
existência de profissionais como Reinaldo Moura e um modelo tão rico de fazer rádio
e TV.
* Texto reproduzido de comentário de Luciano Correia II, em postagem acima, na Linha do Tempo de Reinaldo Moura Ferreira.
Clique no link para ver + comentários em post no
Facebook/Reinaldo Moura Ferreira http://bit.ly/2zxlP1f
Facebook/Reinaldo Moura Ferreira http://bit.ly/2zxlP1f
Nenhum comentário:
Postar um comentário