sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Dia do Radialista

Imagem extraída do YouTube, Programa 
"A Memória do Rádio Sergipano".
Postado pelo blog Sintonia Radiofônica, 
para ilustrar o presente post.

Texto publicado originalmente no Facebook/Reinaldo Moura Ferreira, em 07/11/2017.

Dia do Radialista. 
Por Reinaldo Moura Ferreira

Estou completando 56 anos de RÁDIO.
Tudo começou aos 18 anos de idade na Rádio Difusora, hoje Aperipê, sob o comando de SANTOS SANTANA E NAIRSON MENEZES. Tive a honra de conviver e aprender com Jailton Oliveira, Álvaro Macedo, José Eugênio, Goiabinha, Taiobinha, Leonardo e Walter Teles, Humberto Batista e outros companheiros.
Outros prefixos se seguiram:
Cultura -Se, Sociedade - Ba, Cultura e Bahia, retorno a Cultura-SE, Rádio Jornal, Liberdade, TV Itapoan, TV Verdes Mares, TV Sergipe e TV Atalaia.
A Assembleia e o Tribunal de Contas interromperam a caminhada.
Nesses 56 anos aprendi com uns e ensinei a outros
Gosto de uns e não gosto de outros
Devo a uns e nada devo a outros
e ninguém me deve.
O RÁDIO foi importante por onde passei, onde cheguei e o alcancei.
Parabéns a todos os colegas.

Texto reproduzido do Facebook/Reinaldo Moura Ferreira

----------------------------------------------------------------------------------- 

Destacando comentário de Luciano Correia, em 08/11/2017 *

Ali pelo ano de 1976, se não me falha, a Rádio Cultura de Sergipe tinha uma extraordinária audiência, numa época em que não haviam FMs no estado. Embora a concorrência fosse muito boa em qualidade, com a Liberdade, a Difusora (futura Aperipê), Jornal e Atalaia. Esta, Atalaia, inovou a linguagem dos programas para a juventude, com a simpatia e o talento do grande Chicão e sua Paradinha. Mas a Cultura era a única que exibia uma noção de grade da programação, começando desde cedo com o Jornal de Integração Nacional, muito bem redigido e editado e melhor ainda apresentado. Depois, às oito, vinha o Programa Reinaldo Moura. Era um show de comunicação e talento no domínio da linguagem do rádio. Versátil, inteligente, espirituoso, mordaz, irônico e às vezes moleque, com adoráveis molecagens aprontadas contra o locutor que fazia os chamados testemunhais, a quem o apresentador chamava de Chico Vampiro. Reinaldo, que já vinha das TVs baiana e cearense, logo depois foi também para a televisão sergipana, para onde levou o mesmo frescor na execução da difícil tarefa de fazer entretenimento e jornalismo na TV. Mas foi na velha e saudosa Cultura (ela não existe mais, salvo na exceção do professor Jairo Alves) que virei fã número 1 desse jornalista e radialista que, além de tudo, tem uma das mais belas vozes do rádio brasileiro. Ainda na Cultura, emprestava essa mesma voz à leitura das célebres crônicas de Wellington Elias, outro monstro do rádio sergipano, que poucos sabem que, além do comentarista e da bela voz, era também um excelente cronista. Da mesma forma que os jornais impressos agonizam diante da força avassaladora das mídias digitais, onde o próprio jornalismo sofre uma brutal precarização, vivemos uma liquefação desses valores e modelos tradicionais de cultura e comunicação. Com certo saudosismo, festejo a existência de profissionais como Reinaldo Moura e um modelo tão rico de fazer rádio e TV. 

* Texto reproduzido de comentário de Luciano Correia II, em postagem acima, na Linha do Tempo de Reinaldo Moura Ferreira.

Clique no link para ver + comentários em post no
Facebook/Reinaldo Moura Ferreira http://bit.ly/2zxlP1f

Nenhum comentário:

Postar um comentário