José Tadeu Cruz - Desportista e Coronel de Ferro.
José Tadeu Cruz nasceu na cidade de Itaporanga D`Ajuda, interior
sergipano,no dia 26 de outubro de 1950
Por Joel Batalha *
José Tadeu
Cruz nasceu na cidade de Itaporanga
D`Ajuda, interior sergipano,no dia 26 de
outubro de 1950. Seus pais: Alfredo da Cruz e Maria José Cruz. A sua infância
foi igual a da garotada da época, jogando futebol, nos bairros.No final da
década 60 e início da década 70, Tadeu
Cruz, já residindo na capital sergipana, foi estudar no Colégio Tobias Barreto
e lá jogou futebol de salão em
competições internas, entre salas. Ele recorda que jogou ao lado do hoje desportista Edson da Celt. O certo é que
Tadeu, na sua adolescência, não se importou com a carreira de jogador e sim
estudar, mediante fiscalização de seus
diletos pais.
Em 1965,
Tadeu Cruz fez a sua primeira investida na imprensa sergipana, integrando a
equipe esportiva de Silva Lima, na Rádio Liberdade, levado pela dupla João Batista de Santana e Fernando
Dória. Tadeu Cruz brilhou na “Equipe Pau-de-Arara” de Silva Lima, como repórter
de pista. Me lembro bem, ele atuando com sua “boina” na cabeça, nas pistas do Estádio Adolfo Rolemberg e
Estádio Estadual de Aracaju, onde hoje fica o Estádio do Baptistão.
Ele, o Tadeu Cruz, trabalhou nos seguintes órgãos de
comunicação: Rádio Liberdade, Rádio Cultura de Sergipe, Rádio Atalaia, Rádio FM
de Própria e hoje, integra a Rádio Aperipê AM, com o seu programa, aos
domingos, das 6 às 9 horas: “Domingo no Clube”.
Na Rádio
Liberdade, na década 70, Tadeu Cruz,
comandou com sucesso, os seguintes programas: Ronda Policial e Baile M-20. Na
Rádio Cultura, em 1985, comandou o programa “Domingo no Clube”, ainda hoje
existente na Rádio Aperipê AM. Na seqüência, na Rádio Atalaia teve os programas:
Domingo no Clube e Ronda 190. Sucesso total. Na Rádio FM Propriá,
apresentou o programa “O Povão no Rádio”. De 1998 até hoje , ele apresnta com
sucesso, o programa “Domingo no Clube”. Hoje,na Rádio Jornal AM, apresenta o
programa “A Hora do Dragão”,das 20 às 22 horas, nas terças-feiras.No Confiança,
Tadeu Cruz passou por todos os cargos. Comenta-se que Tadeu é o sucessor do
desportista Manoel Baiano, o campeão nos bastidores.
E suas
peripécias Tadeu Cruz ? – Tadeu : Tenho várias Joel Batalha, e uma delas
aconteceu quando eu era aspirante da Polícia Militar do Estado de Sergipe, isso
em 1972, quando comandava um carro de Rádio Patrulha-RP, fato ocorrido no
Mercado Municipal de Aracaju, no centro. E sabe com quem? – Com a famosa “Nêga
Lia”... Lá chegando com 6 policiais bem
armados, a tal de Nega Lia, cheia de “camjibrina”, enfrentou os militares,
dando pontapés por todos os lados e um atingiu a cabeça de um praça que o
capacete voou 50 metros. A Nega Lia foi presa, mas deixou baixa na guarnição,
sendo dois feridos e os demais com as
fardas rasgadas, Não foi fácil...
Outra
peripécia por demais inusitada aconteceu nos meados da década 70,
com um certo goleiro do Lagarto, cujo nome prefiro omitir para não
denegrir a sua imagem. O tal goleiro, sabedor que o Confiança iria jogar no
domingo à tarde no Bptistão me procurou, querendo vender o placar da partida,
em troca de um cheque de 3 mil cruzeiros. Até aí tudo bem... Aceitei a sua
proposta, entregando-lhe o cheque, isso no dia anterior a partida. Minutos
antes da partida começar, ouvi a celeuma que o goleiro tinha denunciado a minha
pessoa, afirmando a sua diretoria que eu tentei subordiná-la. Os colegas de
imprensa não me pouparam, acreditando no
tal goleiro. Não tive o direito de resposta. No final da partida, o placar foi
de 3 a 0 para o Confiança. Dias depois, fui procurado por um dirigente do Lagarto,pedindo que eu liberasse
o cheque de 3 mil cruzeiros que se
encontrava com ele bloqueado. Liberei o cheque e ele ficou com o dinheiro.
Durma com uma coisa dessa!!!
Em 1990,
Tadeu Cruz era dirigente do União da cidade de Propriá. Naquela época, o
futebol propriaense era quente. Na semana do jogo entre União e América também
de Propriá, existia muita celeuma, fofocas e muitas coisas. No União tínhamos
os massagistas, os dois irmãos “Neguinhos”. Através dos mesmos fiquei sabendo
que o treinador Lauro do América era chegado a um changô. Tinha inclusive, conforme os irmãos “Neguinhos” e a
mulher de um soldado, intenção de fazer
alguns trabalhos na casa de “Xangô do
Abílio”. Pergunto eu: O que fez você Tadeu? – Tadeu: Residindo em Própria, já
que na época era Delegado de Polícia local, chamei os ditos irmãos “Nêguinhos”
para a minha residência. Mandei que ambos fossem comprar 16 galinhas pretas.
Dito e feito... Vestido de “xangozeiro”, todo de branco e de touca. Recebido o
“caboclo de labatu”, eu com uma garrafa
de cachaça na mão, etc. Coloquei farinha, misturada com pólvora, no chão.
Toquei fogo, saindo uma fumaceira e pipocos dos “diabos”, deixando os irmãos
“Nêguinhos” apavorados. Saindo o
“caboclo” de mim, perguntei aos meus amigos o que foi que aconteceu. Eles nada
disseram, ficando calados e para surpresa minha, ambos, caíram foras, na maior
carreira. No dia do jogo, num domingo pela manhã, peguei o material da “fumaceira” e as 16
cabeças das galinhas pretas, colocando num saco e mandei os irmãos “Neguinhos”,
colocarem no vestiário do América; Minutos antes da partida, chegaram o técnico
Lauro e os jogadores, no vestiário, todos abismados no que viram. O que fez
Lauro: mandou que todos os jogadores “urinassem” nos trabalhos feitos por Tadeu
Cruz. O pior é que um dos jogadores não conseguiu urinar, deixando o treinador
Lauro fulo da vida e em pânico. Resultado da partida : União 1 x 0 América.
Pergunto eu: será que o coronel Tadeu tem algo a ver com “feiticeiro”?
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