quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Rádio em Sergipe, Por Verônica Santana

Foto: reproduzida do blog: carensurama.blogspot


O Rádio em Sergipe
Por Maria Verônica Santana e Sá.*

Aracaju se tornou capital do estado de Sergipe por uma questão estratégica. Seu porto deveria atender às necessidades de escoamento da produção açucareira do Vale do Cotinguiba.

No dia 17 de março de 1855, o povoado é elevado à condição de cidade e capital da antiga província Sergipe Del Rey,  se expandindo do alto da colina de Santo Antônio para até as margens do rio Sergipe. O presidente da província, Inácio Barbosa, foi quem sugeriu a mudança.

Nesse mesmo ano, surgem a primeira fábrica de tecidos e a imprensa oficial. Em 1900, iniciam-se obras de pavimentação, embelezamento e saneamento da cidade. E dez anos depois, a capital já era considerada a mais industrializada e o maior centro urbano do estado.

Em 1926, os primeiros bondes elétricos são inaugurados e surgiram os primeiros bairros periféricos que abrigaram a população que veio do interior.

No início dos anos 30, em Aracaju, o que predominava era a indústria e o comércio, este último, era muito deficiente, favorecendo a baixa na economia. Os movimentos políticos ainda não eram tão evidentes e a radiodifusão ainda não havia chegado na capital. Os primeiros sinais de comunicação sem fio, ocorreram no Estado de Sergipe, através do serviço de alto-falante instalado no Instituto Histórico e Geográfico, que era utilizado pelo governo estadual para fazer a divulgação do seu boletim oficial.

A partir daí, os alto-falantes se propagaram e começaram a ser instalados em alguns pontos da capital aracajuana, com a transmissão de músicas (uma discoteca), fazendo o papel de uma emissora de rádio.

Os precursores do rádio à época foram, Alfredo Gomes - funcionário da Receita Federal, escritor e jornalista, era um dos responsáveis pela programação - João Gomes, Dalva Cavalcanti, Guaracy Leite França e João Ribeiro.

Efetivamente, a radiodifusão chegou na capital sergipana, em 7 de fevereiro de 1939, com a Rádio Difusora AM, fundada pelo então interventor federal Eronildes de Carvalho, através do Decreto-Lei n° 171, publicado no Diário Oficial da União, que criava o Departamento de Divulgação do Estado de Sergipe e, consequentemente, a Rádio Difusora de Sergipe.

A Rádio Aperipê surgiu no governo de Eronildes de Carvalho e durante quatorze anos foi a única no estado. Seu objetivo principal era ser a voz do governo. Naquela época o extinto PSD – Partido Social Democrático estava no poder e o acesso a única estação de rádio de então, a rádio Difusora, era um sagrado privilégio dos políticos da situação (THEOTÔNIO NETO, apud. PORTO, 2004, p. 18).

A extinta Rádio Difusora, hoje conhecida como Aperipê, foi fundada nos fundos do Palácio do Governo e tinha como objetivo divulgar as notícias oficiais do governo e organizar programas culturais.

Em junho de 1939 , o presidente Getúlio Vargas, através do Decreto-lei n° 4328 de 30 de junho de 1939, concedeu a permissão para a implantação de uma estação de radiodifusão em Aracaju.

Em 30 de junho de 1939 foi inaugurada a Rádio Aperipê de Sergipe, vinculada ao Estado, embora sua concepção tenha partido da iniciativa privada que comprou os equipamentos, mas não conseguiu o dinheiro para pagá-los. Coube ao Governo do Estado pagar por eles, fundando a rádio oficial do Estado cujos estúdios ficavam na Rua Maranhão, sendo depois transferidos kpara o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (PORTO, apud. SILVA, 2004, p. 27).

A Rádio Aperipê, que fazia parte do Departamento de Imprensa e Propaganda – DIP, ainda no governo de Eronildes Ferreira de Carvalho, lançou os primeiros locutores sergipanos, dentre eles podemos destacar: João Alves Bezerra, João Marques Guimarães e Jefferson Silva. Estes locutores trabalhavam a serviço do governo estadual, levando à população, notícias de interesse do representante maior do Estado.

A rádio Aperipê foi transferida do Instituto Histórico e Geográfico para o Palácio do Governo e, depois para o Palácio Serigy, onde permaneceu por várias décadas. O transmissor foi instalado no bairro Siqueira Campos, entre as ruas Maranhão, Alagoas e Pernambuco. A emissora era identificada pelo prefixo PHJ-6 e tinha, prioritariamente a meta “Educação e Propaganda”.

Alguns anos mais tarde a emissora foi arrendada ao empresário Augusto Luz, tornando-se uma estação criativa revelando grandes nomes, a exemplo de Alfredo Gomes, João Ribeiro, Cláudio Silva, Wolney Silva, dentre outros (THEOTÔNIO NETO, 1983. p. 5)
  
A partir de 1944, o interventor Augusto Maynard, ampliou a emissora, que passou a contar com um auditório em suas novas instalações. Daí em diante vários locutores, músicos e produtores sergipanos se destacaram, a exemplo de Carlos Nagib, Wolney Silva, Reinaldo Moura, Oliveira Júnior, Maria Cláudia, Nélson Souza, Silva Lima, Alcival Gomes, Santos Souza e Wellington Elias, dentre outros.
Com o tempo a emissora foi progredindo e dando oportunidade a outros profissionais. Mas ela só foi considerada efetivamente, como uma emissora de rádio, após alguns anos, quando o povo começou a demonstrar interesse pela radiofonia sergipana. Com isso o rádio foi crescendo, as programações tornaram-se um pouco diferentes, mas sempre voltada para os interesses do governo.

Em 1972, o então governador Paulo Barreto de Menezes, através da Lei n° 1759 de 11 de dezembro de 1972, deu origem à Fundação Aperipê, passando a administrar o complexo de comunicação Rádio e Televisão Aperipê, situado no anexo III do Instituto de Educação Rui Barbosa. A Rádio Aperipê, com o transmissor instalado no Parque dos Faróis, passou a operar com o prefixo ZYJ-920 e a freqüência de 630 quilohertz. A Rádio Aperipê desde a sua implantação, inspirada pelo DIP do Estado Novo, de Getúlio Vargas no Governo de Eronildes de Carvalho, sempre pertenceu ao governo do Estado.

Como só o Partido Social Democrático – PSD do governo estadual dispunha de uma emissora de rádio, deixando os partidos da oposição em prejuízo, surgiu a idéia de fundação e criação de uma nova emissora, dando início a rivalidade partidária no estado.

A idéia partiu de Leandro Maciel e seus correligionários, através do desejo de falar aos microfones do rádio sobre o seu partido a União Democrática Nacional – UDN. Marcaram então uma transmissão que não foi realizada devido a interferência do atual governo.

Naquela época o extinto PSD – Partido Social Democrático estava no poder e o acesso a única estação de rádio de então, a rádio Difusora, era um sagrado privilégio dos políticos da situação. (THEOTÔNIO NETO, 1983, p. 5)

Então, na década de 50, quando o rádio no sul do país já apresentava sinais de declínio, com o advento da televisão, Sergipe revolucionava a radiodifusão na capital, com a implantação da segunda emissora a Rádio Liberdade AM, do industrial e sergipano Albino Silva Fonseca, inaugurada em 7 de setembro de 1953. A emissora foi instalada para cobrir um evento que marcava a visita do Dr. Leandro Maciel, político da União Democrática Nacional - UDN, à capital sergipana.

A Rádio Liberdade AM, emissora da oposição partidária, fazia transmissões ao vivo e com a participação dos ouvintes. Destacou-se por ser a pioneira nas transmissões de programas como: programas de auditório, concurso do Miss Brasil, o noticiário “Informativo Cinzano”, criado e apresentado pelo locutor Silva Lima. A emissora foi a pioneira nas transmissões esportivas.

Os programas esportivos também fizeram sucesso nas emissoras sergipanas e chegaram a causar conflito entre a Difusora e a Liberdade. A Difusora possuía ligação com os dois estádios da cidade e por isto conseguia irradiar duas partidas de futebol ao mesmo tempo, enquanto a Liberdade, só conseguia transmitir uma. Silva Lima sente-se prejudicado e vai reclamar com o governo que proíbe a Difusora de irradiar os dois jogos aos mesmo tempo. A rádio era amadorística, estava engatinhando para acontecer uma coisa dessa, o próprio governador fazer uma coisa tão boba dessa, devia ficar satisfeito que a rádio estava progradindo e transmitindo de vários locais (ALVES, apud. PORTO, 2004, p. 22).

A emissora de Albino Silva, conquistou o público durante décadas, o comércio paralisava no horário dos programas da Rádio Liberdade, especialmente, aqueles que traziam notícias, crônicas e fatos políticos. A rádio também foi a pioneira ao trazer para o estado o Rádio Teatro, que mais tarde passou a ser denominado de radionovela.

Vários locutores e produtores passaram pela Rádio Liberdade AM, a exemplo de Fernando Souza, Wellington Elias, Santos Santana, Clodoaldo Alencar, Walmir Mendonça, Santos Souza, Rosevaldo Santana, Raimundo Silva, além de tantos outros, que fizeram a história da emisora.

Desde a sua fundação até a época em que foi vendida ao empresário Heráclito Rollemberg, a emissora era identificada pelo prefixo ZYM-20 e localizava-se em um prédio na Rua Itabaianinha no centro da capital.

A Rádio Liberdade, no ano de 1983 , portanto, 30 anos após a sua fundação, transformou-se numa estação de rádio mais moderna, se destacando entre uma das melhores e bem equipadas do país, passando a denominar-se de Super Rádio Liberdade, fruto do investimento do empresáro Heráclito Rollemberg.

A Super Rádio Liberdade que à época era dirigida pelo jornalista Teotônio Neto, fazia parte do Sistema Globo de Rádio, sob a coordenação da Rádio Global do Rio de Janeiro, mais tarde voltou a ser denominada de Rádio Liberdade de Sergipe.

Atualmente, a Rádio Liberdade, que pertenceia ao senador da República Almeida Lima, faz parte do Grupo Torres Empreendimentos e está localizada na Rua Pacatuba, Edf. Paulo Figuierêdo, S/N, sendo sua torre instalada no Parque dos Faróis, Município de Nossa Senhora do Socorro, operando com uma freqüência de 930 quilohertz a um alcance de 20 quilowatts e identificada pelo prefixo ZYZ-923.

No geral, a implantação das primeiras emissoras em Aracaju, deu-se em virtude das implicações e/ou incidentes políticos.

Em 1958, surge a Rádio Jornal AM, uma emissora que contava com membros ilustres da sociedade aracajuana e, principalmente, com o apoio do então presidente da República Jucelino Kubtschek e, que tinha como principal objetivo dar prosseguimento à campanha eleitoral do então candidato ao governo do estado, José Rollemberg Leite. A concessão para implantação foi imediata.

A rádio Jornal AM, fundada pelo Partido Republicano, aliado do PSD, encontrou dificuldades, quando no dia da sua inauguração, seus adversários políticos (UDN) cortaram o fornecimento de energia, numa tentativa de impedirem o evento. Mas, através da intervenção de seus aliados políticos, a inauguração efetivou-se.

Situada em um prédio da Avenida Rio Branco, próximo à Praça Fausto Cardoso, com o transmissor localizado no Bairro Industrial, a emissora era identificada pelo prefixo ZYM-21, com 500 watts de potência, cobria todo o território sergipano e, principalmente, satisfazia as necessidade do grupo político que a implantou.

A emissora com o tempo conquistou o seu espaço, passando a disputar a audiência dos sergipanos, com as outras emissoras locais. Nos seus programas, contava com a participação de profissionais que se destacaram a exemplo de Gilvan Fontes, Raimundo Luz, Nelson Souza e Acival Gomes, dentre outros.

A programação da Rádio Jornal, incluía transmissão de concurso de misses, programas humorísticos, como o “Alegrias Triunfo”, além de informativos, noticiários e programas políticos. Estes dois últimos foram o forte da emissora (PORTO, 2004, p. 23).

Alguns programas políticos transmitidos pela Rádio Jornal eram considerados polêmicos, merecendo destaque “Sergipe ri e chora” apresentado por Paulo Lacerda, “Carrocinha” por Pedro Raimundo e o “Risolândia”, criado por Raimundo Silva, Nelson Souza e Cadmo Nascimento.

O programa “Risolândia” foi considerado o mais polêmico à época, onde os locutores, com uma dose de humor, faziam críticas ao governo, com relação a falta de atenção do poder público e a perseguição aos adversários, por sua vez, os políticos sentindo-se ofendidos, mandavam dar uma surra nos diretores dos programas. Diante das represálias, o programa teve que sair do ar.

Atualmente a Rádio Jornal AM, opera na freqüência de 540 kilohertz e está localizada nas proximidades do Hospital Universitário, situado à Rua Cláudio Batista, no Bairro Santo Antônio. Com o seu transmissor de 10 kilowatts, instalado no município de Nossa Senhora do Socorro, ela cobre todo o território sergipano como também alguns estados do nordeste, a exemplo de Alagoas e Bahia.

Integrante da Rede Jornal de Comunicações, pertencente ao atual governador do Estado, João Alves Filho, a rádio tem a sua identificação através do prefixo ZYJ-924 e conta hoje, com uma das melhores estruturas para operar tanto em Amplitude Modulada - AM como para a Freqüência Modulada – FM.

Quando os programas católicos deixaram de ser transmitidos pela Rádio Liberdade, por causa de desentendimentos entre a emissora e a Cúria Metropolitana, Dom José Vicente Távora, bispo Diocesano de Aracaju, sentiu-se ofendido e, com isso criou a Rádio Cultura, eminentemente católica e desvinculada de partidos políticos. A Rádio Cultura foi a primeira a ter uma programação 24 horas.

Com a fundação da Rádio Aperipê, como rádio oficial do Governo, a oposição precisava de uma voz, daí ter nascido a Rádio Liberdade de Sergipe, fundada por Albino Silva, da União Democrática Nacional – UDN. Como este partido ganhou as eleições seguintes, passou também a controlar a rádio oficial, dispondo de duas emissoras para divulgar. Assim, o Partido Socialista Democrático – PSD, aleado do Governo, não tinha um veículo para sua autodivulgação e a família de Leite fundou a Rádio Jornal, em 1958. Mas, a Igreja Católica reconheceu o potencial das emissoras de rádio e, por sua vez, também quis utilizar a novidade para doutrinar seus fiéis e, em 1959 fundou a Rádio Cultura de Sergipe. (SILVA, 2004, p. 28).

O objetico de Dom José Vicente Távora era desenvolver um trabalho a fim de promover reformas na alfabetização, utilizando-se de programas radiofônicos. O arcebispo percorreu todas as paróquias no interior do estado, para implementar as ações da Rádio Cultura, ou seja, a criação de escolas radiofônicas do Movimento de Educação de Bases – MEB, obtendo êxito absoluto.

Muitas pessoas aprenderam a ler e a escrever através do MEB. [...] cada povoado tinha um monitor que às 18 horas ligava o rádio e ouvia as aulas, distribuía as cartilhas que os agricultores recebiam e acompanhavam a aula. Terminada a aula às 19 horas o monitor ia repassar aquela aula.(ALVES, apud. PORTO, 2004, p. 24).

Inúmeros aparelhos receptores cativos foram instalados no interior do estado, sob a responsabilidade das monitoras que dirigiam as escolas. Os aparelhos eram denominados de cativos porque serem sintonizados exclusivamente na Rádio Cultura.

Por ordem do governo, o programa de Alfabetização à Distância, o MEB, considerado como subversivo, teve que ser retirado do ar, ou a Rádio Cultura seria fechada. O Bispo Dom José Vicente Távaro, idealizador do movimento, foi perseguido e, em alguns momentos foi monitorado pela polícia, chegando quase à eminência de uma prisão. A Rádio Cultura foi inaugurada no dia 21 de novembro de 1959, com o prefixo ZYM-22 e contou com a presença do ministro Sette Câmara, representante do então Presidente da República Jucelino Kubitschek, no evento.

Com uma boa qualidade de som e programas cuidadosamente elaborados, a emissora católica manteve-se por muitos anos líder de audiência, merecendo destaque para alguns locutores da época, dentre eles, Manoel Silva com o programa “Alvorada Sertaneja”, Reinaldo Mourta com o ‘Roteiro das Onze’, seguido de Dimarães Mota e Jairo Alves com os noticiários.

 Os programas esportivos sob o comando de José Antônio Marques, Carlos Magalhães, Alceu Monteiro e Welligton Elias, dentre outros, também tiveram altos índices de audiência.
  
Atualmente a emissora continua com a mesma potência inicial de 10 kilowatt e, mesmo tendo perdido a hegemonia de 1° lugar em audiência, a Rádio Cultura AM mantêm-se com os mesmos propósitos condicionados ao seu lema: “Uma emissora católica a serviço do bem e da verdade”.

 A Rádio Cultura AM, dirigida pelo cônego José Carvalho, hoje identificada pelo prefixo ZYJ-921, está localizada em um antigo prédio situado à Rua Simão Dias e o seu transmissor instalado no Parque dos Faróis, operando como uma freqüência de 670 kilohertz.

A quarta emissora a ser instalada em Aracaju, foi a Rádio Atalaia, já no final do anos 60, pelo usineiro e industrial Augusto do Prado Franco com o objetivo de dar mais ênfase à sua carreira política.

Pertencente a uma família tradicional do estado não só economicamente mas também na área política, Augusto Franco sentiu a necessecidade de utilização do meio de comunicação mais popular da época, o rádio, para dar reforço à sua escalada política.

A emissora que à época tinha seus estúdios localizados no Hotel Pálace, teve como parte das comemorações de inauguração, um show com Gerson Filho e Clemilda, realizado em frente à Praça General Valadão.

A fundação da Rádio Atalaia AM foi o seu primeiro degrau para alcançar a sua condição atual de dono da maior rede de comunicação do estado, um conglomerado envolvendo o Jornal da Cidade, duas estações de televisão e outras emissoras de rádio no interior.

A emissora conquistou a audiência dos ouvintes graças ao trabalho das equipes técnica e artística, que se preocupavam em levar para o seu público uma programação de excelente qualidade e com uma boa sintonia.

O prestígio que a Rádio Atalaia AM tem hoje, deve-se o mérito aos programas que foram levados ao ar e que continuam sendo transmitidos, aliados aos outros que se popularizaram. Dentro deste contexto, pode-se citar o programa “Show de Notícias, que sempre teve altos índices de audiência. Merecendo destaque para os profissionais da época, a exemplo de Naírson Menezes, Carlos Mota, Dermeval Gomes e Oliveira Júnior, entre tantos outros.

Há dois anos, a emissora foi arrendada para a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, sendo o seu quadro de locutores composto, exclusivamente, por pastores, a exceção do radialista Fábio Henrique, que continua na grade de programação da rádio.

Atualmente, a Rádio Atalaia AM, está localizada na Rua Cláudio Batista, no Bairro Santo Antônio, cujo tansmissor encontra-se instalado no Porto Dantas. Operando na freqüência de 770 kilohertz, a emissora é identificada pelo prefixo ZYJ-922 com uma potência de 10 kilowatt.

Integrante do Sistema Atalaia de Comunicação, a emissora é dirigida hoje pelo filho do seu precursor, o ex-deputado federal e empresário Walter Franco.

*Formanda do Curso de Comunicação Social / Jornalismo - Unit

Texto reproduzido do site sulanca.com/radio1.asp 

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